quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

bombeiro orienta pessoas na praia atenção deve ser redobrada com as crianças

O  ano novo  se aproxima e a utilização das praias nesta época do ano se torna mais comum. Nas praias o cenário é o mesmo, as orlas ficam movimentadas e os banhistas aproveitam para se refrescar no mar. Mas antes de entrar na água algumas orientações são indispensáveis para que a diversão não vire uma tragédia.

Conforme o tenente, do Corpo de Bombeiros, as crianças merecem um pouco mais de atenção, e os salva-vidas devem ser consultados, já que são preparados para resguardar a vida dos banhistas. O Corpo de Bombeiros orienta que os pais levem os filhos à beira-mar, mas que se concentrem próximo do posto salva-vidas.

“É interessante que o veranista peça algumas orientações de como o mar está se comportando e como está a correnteza, por exemplo, para que os filhos brinquem no mar de maneira mais segura”, ensina o tenente. Os pais devem orientar o filho a sempre se dirigir ao posto salva-vidas, caso se perca na orla. “No posto, os profissionais possuem contatos com outros postos guarda-vidas através do rádio, então fica mais fácil que o pai localize o pequeno”, orienta.

Outra medida preventiva que o Corpo de Bombeiros realiza nas datas festivas é a distribuição de pulseiras de identificação. ”Se acontecer de as crianças se perderem, através da pulseira as pessoas vão achar as informações necesárias para encaminhar a criança aos pais”, pontua. Em relação às bóias ou qualquer objeto flutuante, segundo o tenente, a população por falta de informação acaba utilizando estes objetos de maneira errônea.

“Nunca podemos substituir nossa falta de habilidade para natação com objetos flutuantes”, adverte Lemos, “Inclusive nas praias, as polícias Militar e a Civil não permitem que os banhistas entrem no mar usando qualquer item flutuante, pois pode acontecer ds o objeto virar ou até mesmo furar, acarretando um afogamento”, ressalta. De acordo com o tenente, nas piscinas em casa e com os pais observando atentamente as crianças, a utilização da bóia pode acontecer.

“Agora, em uma lagoa com a do portinho, em uma represa ou no mar não aconselhamos o uso, porque esses artigos trazem autoconfiança ao banhista”, destaca. Outra questão lembrada pelo tenente é o perigo oferecido dentro de casa, agora que as crianças estão em período de férias. Em vasos, baldes, banheiras pode acontecer um afogamento. “Sempre pedimos que o pai ou a mãe vire o balde, feche o vaso sanitário e não deixe nada em relação à água ao alcance das crianças, pois esses casos são muito comuns”, destaca.

Socorro – Segundo Lemos, o veranista tem que saber que nadar é diferente de salvar. “No primeiro momento, se houver um guarda-vidas no local ele deve ser acionado, pois só o profissional pode realizar o salvamento com segurança. Mas se por ventura não tiver um profissional habilitado, o veranista pode pegar alguma madeira, algum objeto flutuante para tentar salvar o companheiro”, orienta. Caso a pessoa não saiba nadar, ela deve evitar entrar na água, pois pode ser mais um afogado no local.

Em casa, a primeira medida a ser tomada é ligar para o Corpo de Bombeiros, que pelo telefone vai repassar todas as orientações necessárias. “O profissional vai identificar se a criança está sofrendo uma parada respiratória, ou uma parada cardiorrespiratória, por exemplo, e indicar qual medida a ser tomada”. O telefone é o 193.

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