quinta-feira, 30 de março de 2017

Tornozeleira precisa ser usada com mais critério, diz Coronel da PM


O uso da tornozeleira eletrônica deveria atender a critérios mais rígidos, para assim ser  mais efetiva no combate à criminalidade. A opinião é do coronel John Feitosa, que traduz uma preocupação presente em grande medida dentro da Polícia Militar. Os diversos crimes promovidos por portadores desse instrumento de monitoramento é o principal argumento para que haja “mais critério” no uso da tornozeleira.
Segundo John Feitosa, o entendimento distendido na corporação é que a tornozeleira deve ser uma possibilidade apenas para crimes mais leves. A reincidência de usuários desse recurso de monitoramento, segundo o policial, é que chama a atenção para a observação dos critérios adotados. “Há uma certa fragilidade da lei”, disse.
As manifestações do coronel PM foram feitas ao programa Acorda Piauí, na Rádio Cidade Verde, quando John falava sobre a morte de mais um policial militar: o sargento Alberto Inácio foi atropelado e morto em Altos, aparentemente em uma ação deliberada contra o policial.
O caso de Inácio é a quarta morte de policiais desde dezembro. Na semana passada, o major Mayrón foi morto exatamente por um ex-presidiário que portava uma tornozeleira eletrônica.
Ainda sobre a fragilidade das leis, o coronel  disse que há um sentimento entre policiais de que os valores estão investidos: os agentes de segurança desprotegidos e amplas possibilidades de proteção daqueles que tiram a segurança do cidadão. “Mas não vamos esmorecer”, afirmou.
“Nosso trabalho continua”, destacou, observando que outros Mayron e Inácio estarão nas ruas trabalhando pela proteção da sociedade.
Acrescentou que a PM está ganhando novas condições a cada dia, e cita como exemplo a aquisição de novos equipamentos. Entre essas novas aquisições estão as pistolas da marca Glock, que vão substituir armas consideradas menos seguras para os policiais e, assim, menos efetivas no esforço de garantir segurança à população.
Fonte: cidadeverde.com

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