quarta-feira, 12 de julho de 2017

CHEFE DA QUADRILHA - SÉRGIO MORO CONDENA LULA A 9 ANOS E MEIO DE PRISÃO NO CASO TRÍPLEX


É a primeira vez, desde a Constituição de 1988, que um ex-presidente é condenado criminalmente. A decisão de Sérgio Moro permite que Lula recorra em liberdade.

Resultado de imagem para Lula condenado
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e meio de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão é sobre o processo em que Lula é acusado de receber propina da empreiteira OAS. Entre as vantagens está o apartamento tríplex no Guarujá, em São Paulo. A decisão é em primeira instância e cabe recurso.
Segundo a denúncia, Lula recebeu R$ 3,7 milhões em vantagens indevidas pela empreiteira. O valor correspondente ao tríplex é de R$ 1,1 milhão.  A OAS gastou R$ 926 mil em reformas no apartamento e outros R$ 350 mil com móveis planejados. A empreiteira gastou também R$ 1,3 milhão para contratar uma empresa para armazenar os bens que Lula levou para São Paulo após o término de seu mandato como presidente do Brasil.
Entre a acusação dos procuradores da Lava Jato e a sentença de Moro, se passaram 10 meses. Essa é a primeira vez que um ex-presidente do Brasil é condenado por corrupção. Lula é apontado pela força-tarefa da Lava Jato como o ‘chefe’ do esquema de corrupção que roubou a Petrobras. Ele é acusado de participar, junto com a OAS, do desvio de mais de R$ 87 milhões da estatal.
O ex-presidente pode ser preso e ficar inelegível, caso a condenação seja confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal (TRF).
Além de Lula, mais seis pessoas foram condenadas no mesmo processo: o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, por corrupção ativa e lavagem de dinheiro; ex-executivo da OAS Paulo Gordilho, por lavagem de dinheiro; presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, por lavagem de dinheiro; ex executivo do Agenor Franklin Magalhães Medeiros, por corrupção ativa; ex-presidente da OAS Investimentos Fábio Hori Yonamine; por lavagem de dinheiro; e Roberto Moreira Ferreira; ligado à OAS, por lavagem de dinheiro.

Nenhum comentário: