Camila Cavalcante em 13 de Julho de 2017
Na manhã desta quinta-feira (13) no centro de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, seis pessoas foram mortas e outras oito ficaram feridas durante uma tentativa de assalto à joalheria Eurochronos. De acordo com o jornal La Razón, o ministro de Governo Carlos Romero confirmou a morte de cinco pessoas, incluindo três criminosos, um policial e duas mulheres. Ele afirmou ainda que o grupo criminoso, que usou armas pesadas e "estava disposto a matar", tem ligações com a organização brasileira criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Jornal La Razón
Tiroteio aconteceu em frente a joalheria, no centro de Santa Cruz
Segundo relatos do jornal, os criminosos foram surpreendidos por volta das 09h30 e não se renderam, embora fossem orientados a "render-se voluntariamente". Os assaltantes tomaram quatro pessoas como escudos humanos e uma delas foi ferida gravemente, o que desencadeou a resposta da polícia. O Governo afirmou que esta não seria a primeira vez que a joalheria Eurochronos, que está localizada no centro de Santa Cruz e perto de vários bancos, foi alvo de assaltantes.
Os criminosos mortos foram identificados apenas pelos apelidos: Buck, Macaco e Bayan. De acordo com a imprensa boliviana, um dos criminosos foi libertado da prisão em Chonchocoro, com o benefício de prisão domiciliar. Ele foi acusado do crime de lesões graves e muito graves.
Carlos Gutiérrez é o nome do oficial morto informado pelo jornal La Razón. O tiroteio também feriu mais três policiais , incluindo um que está em estado crítico. O ministro boliviano, Carlos Romero disse que os policiais agiram "profissionalmente" nesta ação contra um assalto à mão armada. "Cada um dos ladrões tinha oito carregadores de armas de grosso calibre", destacou ao afirmar que os mesmos criminosos estavam relacionados com o assalto a outra joalheria em 2016. "São fugitivos e estão ligados ao Primeiro Comando da Capital", disse ao jornal La Razón.
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