segunda-feira, 6 de junho de 2011

MACONHA ADITIVADA


Polícia prende estudante que plantava maconha mais forte do que a comum

Luiz Calcagno
Correio Brasiliense
                                              Imagem reprodução

A polícia civil prendeu, na manhã deste sábado (4/5), um estudante de 22 anos por tráfico de drogas. Por volta das 7h30, os agentes entraram na casa de José Gabriel Sousa, no condomínio Jardim Europa, Grande Colorado. No local, ele mantinha uma estufa, onde era produzida maconha modificada geneticamente, mais forte do que a comum. José Gabriel cobrava R$ 50 por cada grama da maconha. Um quilo saía a R$ 50 mil. A droga era vendida para o Distrito Federal e outros estados.

O estudante é investigado pela polícia há seis meses. Os agentes chegaram até ele após descobrir que o rapaz havia fundado um site especializado no assunto. Na página, ele mantinha um fórum, no qual disponibilizava informações sobre o plantio e o cultivo da droga, legislação e preço.

De acordo com os agentes, o estudante plantava maconha há seis anos. Para se aprimorar no ofício, ele estudou algumas disciplinas de Agronomia e buscava informações na internet. Alem de cultivar na estufa climatizada, José Gabriel cultivou vários pés no quintal. Ao todo, havia 60 pés de maconha plantados em casa.

De acordo com o delegado-chefe da 32ª DP, Pablo Aguiar, que coordenou as investigações, a mãe do rapaz, a funcionária pública Zilpa de Sousa, de 61 anos, sabia do plantio. No entanto, ela alegou que desconhecia o fato de o filho vender a droga. Inicialmente, a senhora prestou depoimento e foi liberada. Por enquanto, segundo o delegado, Zilpa de Sousa não será indiciada.

José Gabriel Sousa vai responder por tráfico de drogas e pode pegar de 5 a 15 anos de prisão

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