Perito da PF diz que óxi tem mesma composição do crack
Marketing de traficantes é apontado como motivo para novo nome de entorpecente
Jucimara de Pauda
A PF (Polícia Federal) apresentou nesta quarta-feira (8) um estudo que mostra que o óxi não é uma nova droga. De acordo com os peritos federais de Ribeirão Preto, o material é derivado da cocaína e é igual ao crack, isso é, vem em forma de pedra e pode ser fumado.
"Não existe nova droga. Esse nome surgiu no Acre e acreditamos que é uma maneira do traficante fazer marketing e tentar iludir as pessoas de que existe uma nova droga. Quando eles falam que a droga é nova, atiçam a curiosidade do usuário", afirma o perito federal em Ribeirão Mauricio Cesar Bof de Oliveira.
De acordo com alguns segmentos policiais, o óxi é composto de cal e querosene e o crack tem em bicarbornato na fórmula.
"A PF faz controle rígido de produtos químicos e, na hora de fazer a purificação da cocaína, usam produtos que têm acesso, como querosene ou cal, e, por isso, apareceram na fórmula. Mas é tudo cocaína", explica o perito federal Ricardo Romano.
O laboratório da PF em Brasília (DF) analisou 20 amostras recolhidas no Acre do material que foi apreendido em investigações policiais e foi chamado de óxi. Todas foram comparadas com 23 amostras de cocaína apreendidas no mesmo Estado durante operações de combate ao tráfico internacional de drogas. Foi constatado que não existe diferenças entre as duas amostras, que possuem em média 60% de cocaína.
"Foram feitas várias análises e foi comprovado que são todas cocaína. Em algumas amostras foi encontrado bicarbonato e em outras, pequena quantidade de cal", explica Ricardo.
Batizado
O nome óxi surgiu em 2005, no Acre, Estado apontado pela PF como a porta entrada da cocaína no Brasil. Os usuários fumavam pasta base de cocaína, vendida por um preço menor do que o do crack, e passaram a chamá-la de óxi.
"Eles deram um nome para a droga. O tráfico é um mercado e, no comércio, esses nomes surgem", explica Maurício.
"Não existe nova droga. Esse nome surgiu no Acre e acreditamos que é uma maneira do traficante fazer marketing e tentar iludir as pessoas de que existe uma nova droga. Quando eles falam que a droga é nova, atiçam a curiosidade do usuário", afirma o perito federal em Ribeirão Mauricio Cesar Bof de Oliveira.
De acordo com alguns segmentos policiais, o óxi é composto de cal e querosene e o crack tem em bicarbornato na fórmula.
"A PF faz controle rígido de produtos químicos e, na hora de fazer a purificação da cocaína, usam produtos que têm acesso, como querosene ou cal, e, por isso, apareceram na fórmula. Mas é tudo cocaína", explica o perito federal Ricardo Romano.
O laboratório da PF em Brasília (DF) analisou 20 amostras recolhidas no Acre do material que foi apreendido em investigações policiais e foi chamado de óxi. Todas foram comparadas com 23 amostras de cocaína apreendidas no mesmo Estado durante operações de combate ao tráfico internacional de drogas. Foi constatado que não existe diferenças entre as duas amostras, que possuem em média 60% de cocaína.
"Foram feitas várias análises e foi comprovado que são todas cocaína. Em algumas amostras foi encontrado bicarbonato e em outras, pequena quantidade de cal", explica Ricardo.
Batizado
O nome óxi surgiu em 2005, no Acre, Estado apontado pela PF como a porta entrada da cocaína no Brasil. Os usuários fumavam pasta base de cocaína, vendida por um preço menor do que o do crack, e passaram a chamá-la de óxi.
"Eles deram um nome para a droga. O tráfico é um mercado e, no comércio, esses nomes surgem", explica Maurício.
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