Orar é conversar com Deus. Não é um ritual, nem são frases do livro de petições deste ou daquele grupo religioso.
Quando
oramos, mantemos um profundo relacionamento com o Senhor, sabemos que
podemos clamar por um socorro em momentos difíceis e na hora da
tentação, Ele sempre virá em nosso socorro.
Quando
oramos tratamos diretamente com Deus e secundariamente com as pessoas, o
alvo da oração é o ouvido do Senhor; a oração que influencia as pessoas
passa primeiramente pelos ouvidos de Deus. E é Ele quem age.
Não é a oração que move as pessoas, mas o Deus a quem oramos, a oração move o braço que mobiliza o mundo e traz libertação.
O
inimigo de nossas almas sabe que a oração é muito importante, foi dito
que o diabo treme, quando contempla o menor dos santos de joelho; eis a
razão de satanás nos manter ocupados, para que não oremos.
A combinação de oração e Palavra forma uma resistência contra os ataques do diabo, é aqui que ficamos inabaláveis no Senhor; A oração ajuda a desenvolver imunidade contra o mal.
O apóstolo Pedro nos exorta a sermos sóbrios, dedicados à oração (1 Pe. 4.7); Paulo diz que devemos orar em todo o tempo (1 Ts. 5.17); Judas diz: ”Edifiquem-se na santíssima fé que possuem, orando no Espírito Santo” (Jd. 20).
Quando um boxeador abre a guarda e deixa uma brecha em sua devesa, o adversário atinge-o com um nocaute. Quando os cristãos abrem a guarda da oração, tornam-se alvos dos ataques do inimigo. É isso que a Bíblia nos adverte sobre as setas inflamadas do malígno (Ef. 6.16).
Nossa
força espiritual vem através da oração; quando oramos e pedimos a ajuda
de Deus, ou suplicamos em favor de alguém, tudo o que precisamos é nos
lembrar do que Jesus disse: “Portanto eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já receberam, e assim lhes sucederá” (Mc. 11.24).
Somente
termos força e capacitação espiritual para resistir ao diabo se nossa
oração for clara e específica. Jesus, antes de escolher seus primeiros
discípulos, orou a noite toda (Lc. 6.12,13) Diante de satanás, Jesus o
resistiu mediante o uso da Palavra de Deus (Mt. 4), Ele disse aos seus discípulos: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação”(Mt. 26.41).
Jesus “subiu sozinho a um monte, para orar” (Mt. 14.23); no auge do seu ministério, nos momentos de crise, “Jesus retirava-se para lugares solitários, e orava” (Lc. 5.16).
Jesus
sempre mostrava aos discípulos a importância da disciplina na oração
(Mc. 6.46; Lc. 9.28). Antes de subir à cruz, ele orou para submeter sua
vontade à do Pai (Mt. 26.39).
A oração é o mais potente antibiótico na luta contra as pragas demoníacas, por
meio dela e do estudo da Escritura, Deus se comunica conosco e
mostra-nos sua perfeita e agradável vontade. Quando não sabemos orar
como convém, o Espírito Santo “intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Rm. 8.26).
A
oração é a corda que aciona o alarme nos ouvidos de Deus, alguns a
movem devagar, porque oram de modo fraco; outros dão ocasionalmente um
puxão na corda.
Quando
oramos, o inimigo recua; quando intercedemos, comunicamo-nos com Deus, o
Criador que nos ama e responde as nossas orações.
A
renovação que muita gente experimenta é o resultado da oração do povo
de Deus; este avivamento não se restringe a uma denominação ou segmento
evangélico, é um despertamento que ocorre mundialmente no corpo de
Cristo. O povo ora, adora e ganha o mundo para Cristo neste tempo do
fim.
Lidiomar Granatti
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