quinta-feira, 23 de agosto de 2012

ATENÇÃO SAPATARIA E LOJAS DE PARNAIBA


ESTA CHEGANDO O FESTEJO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS TODOS NOS SABEMOS QUE UMA DAS FESTA DE MAIOR NUMERO  DE DEVOTOS DE SÃO FRANCISCO JÁ PASSEI POR VARIAS LOJAS E SAPATARIA PROCURANDO ROUPA MARROM E CALÇADOS E NADA
AI VAI UM UM TOQUE COMPRE ROUPAS MARROM E SAPATOS NÃO E POR CAUSA DE UMA FESTA  CATÓLICA E SIM UM 

 Hábito na vida do Franciscano na Providência

O Hábito pode ser entendido ainda como a armadura dos soldados de Cristo, que lutam incessantemente contra as forças da morte e do pecado( cf Ef 6,11-18); também como a veste do atleta de Cristo que se exercita com amor sincero para conseguir a meta da vitória: conduzir almas para o céu, alcançar a salvação (cf Fl 3,13b-14).

 
Frei Tarcísio, fnpd
A partir do Concílio Vaticano II (1963-1965) iniciou-se um movimento de secularização da vida consagrada. Procurava-se uma aproximação da vida conventual com a dos demais fiéis da santa Igreja. Nessa intenção muitas congregações entenderam que deveriam assemelhar suas vestes às vestes do povo de Deus. Desse modo muitos religiosos e religiosas passaram a vestir roupas comuns, por vezes distinta apenas por um pingente ou medalha. Algumas poucas congregações no entanto, permaneceram usando o hábito religioso de suas congregações, fazendo apenas adaptações segundo a orientação do documento conciliar Perfctae Caritatis:
O hábito religioso, como sinal de consagração, seja simples e modesto, simultaneamente pobre e condigno, e, além disso, consentâneo com as exigências da saúde e acomodado às condições de tempo e lugar e às necessidades do ministério. O hábito, masculino ou feminino, que não estiver de harmonia com estas normas, deve ser mudado. (PC 17)
Para nós, frades na Providência de Deus, o hábito tem uma mística própria, sinaliza a presença de um consagrado de Deus, a presença de um instrumento de Deus. Por isso, os irmãos e as irmãs na Providência de Deus têm o hábito por veste única, e não uma veste de solenidade e ocasiões como algumas ordens e congregações.
O frade e a irmã na Providência fazem de usa vida uma dedicação integral ao culto de Deus; e de serviço integral à Igreja, a qual considera família. O hábito é sinal dessa consagração integral.
Segundo os Padres do Oriente, o hábito exprime e cria a condição de religioso, é sinal da consagração, mas também indício da candura da alma; por isso a simplicidade das vestes deve expressar a simplicidade do agir, do falar, do pensar, enfim a simplicidade e pobreza do espírito;
São Pacômio nos ensina que o hábito mostra que o religioso está em constante oração, sua vida é uma oração; seu agir é oração; e sua oração silenciosa é alimento para que possa ter em seu coração os mesmos sentimentos de Cristo. ( cf Fl 2,5) O seu ser em constante oração demonstram a unidade entre o coração do religioso com o coração de Deus.
O Hábito pode ser entendido ainda como a armadura dos soldados de Cristo, que lutam incessantemente contra as forças da morte e do pecado( cf Ef 6,11-18); também como a veste do atleta de Cristo que se exercita com amor sincero para conseguir a meta da vitória: conduzir almas para o céu, alcançar a salvação (cf Fl 3,13b-14).

O hábito Franciscano

Lemos no evangelho de são Lucas (9,23): “Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz  cada dia e siga-me”.
São Francisco de Assis veste um hábito em forma de cruz com o objetivo de sinalizar que a cada dia toma sua cruz, que a cada dia renova o seguimento de Jesus. Na Legenda Maior de são Boaventura ( 1B 3,1) Lemos:
2 Quando ouvia devoto, um dia, a Missa dos Apóstolos, foi lido aquele Evangelho em que Cristo deu, aos discípulos que deviam ser mandados para pregar, a forma evangélica de viver, isto é, que não deviam possuir ouro ou prata, nem dinheiro em seus cintos, nem uma bolsa para o caminho, nem duas túnicas, nem levar calçados, nem uma vara. 3 Tendo ouvido, compreendido, guardado isso na memória, o amigo da pobreza apostólica ficou logo repleto de indizível alegria, dizendo: “É isso que eu quero, é isso que eu desejo com todas as fibras do coração”. 4 Por isso soltou os calçados dos pés, depôs o bastão, execrou a bolsa e o dinheiro, e, ficando contente com uma única túnica pequena, rejeitou a correia e tomou uma corda como cíngulo, dirigindo toda solicitude do coração para pôr em prática o que ouviu e para se ajustar em tudo à regra de retidão apostólica.
O hábito franciscano é sinal da renúncia de tudo em nome de Deus, para tudo consagrar a Deus; é sinal da conversão ao Senhor, é sinal da dedicação integral ao serviço de Deus, por meio de sua Igreja. O Hábito franciscano é a veste dos servos de Deus, dos servidores do Senhor. Não é apenas uma roupa qualquer, não é apenas um sinal exterior, mas também interior, pois assim como o nome identifica a “pessoa” que deseja  instrumento que reflete a imagem de Deus, e anuncia com sua vida a certeza da vivência da Bem-Aventuranças.

O Hábito do franciscano na Providência de Deus

Temos hábito marrom e hábito branco. O marrom é o oficial, o branco é para trabalho, em vistas da obrigatoriedade na área de saúde. Possui o simbolismo da cruz e da renúncia (cf Lc 9,23); seu capuz simboliza a meditação, a oração e interiorização.
Usamos as mangas dobradas ou arregaçadas para simbolizar a disposição permanente para o trabalho. O cordão simboliza os rins cingidos, estar preparado a qualquer instante para receber o senhor numa atitude atenta e amorosa; seus nós simbolizam os votos de pobreza, obediência e castidade. As sandálias simbolizam o despojamento, a humildade, a caminhada missionária. O caparrão é preto, recebida pelo frei na primeira profissão para simbolizar o desapego com o mundo, sua separação no sentido das coisas mundanas para tudo consagrar da Deus. (cf Rm 6,1-11) A coroa de Nossa Senhora compõe nossa vestimenta, demonstra nossa devoção filial para com nossa Senhora.

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