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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Câncer de mama mata cerca de 130 pessoas por ano no Piauí



Foto: Divulgação
O número de casos de câncer registrado no mundo tem aumentado quase o dobro em relação ao aumento da população mundial. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), 1 em cada 10 mulheres com câncer de mama tem mais de 50 anos. Hoje, ele é o mais frequente entre mulheres do mundo inteiro: são 1,5 milhão de novos casos por ano.
No Brasil, anualmente são diagnosticados 50 mil novos casos. Só no Piauí, são tratados mais de 500 desses casos de câncer de mama e cerca de 130 pessoas morrem anualmente por conta da doença.
O mastologista Pádua Filho alerta a população do Piauí em relação aos cuidados e hábitos saudáveis para reduzir as chances de um câncer em 60 a 70%, porém não pode zerar o risco de ter a doença. “Não se pode zerar a chance de ter câncer, mas dependendo do estilo de vida e de hábitos saudáveis, pode-se ter maior ou menor risco de ter um câncer”, explica o médico.
Um estilo de vida saudável, portanto, pode diminuir ou adiar o surgimento desta doença. Alimentação inadequada, obesidade, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e stress são os fatores importantes no desenvolvimento da doença.
Segundo Pádua Filho, as mudanças na sociedade refletem diretamente nas estatísticas de casos de câncer de mama.
Hoje as mulheres querem viver mais, ter filhos mais tarde, tomam anticoncepcional, não amamentam, bebem, engordam, disputam no mercado de trabalho e todos esses fatores estão associados as causas de câncer em geral.
“O câncer vai existir sempre e não há como recuar. Pode-se diminuir as chances, com a prevenção, que vai desde manter uma rotina saudável, com exercícios e alimentação equilibrada.
Assim como também fazer exames periódicos e a mamografia após os 40 anos”, completa ao ressaltar que no Piauí, a chance de uma pessoa ter câncer de mama durante a sua vida inteira é de 8 a 9%.
Dos 500 casos novos diagnosticados por ano no Estado, 85% são de câncer esporádicos, ou seja, não tem nenhuma relação com a hereditariedade. Já os outros 15% são de pessoas que tem casos da doença na família.
Muitos fatores que contribuem para o surgimento do câncer de mama são de baixo impacto, porém juntos com outros, se tornam muitos e suficientes para o aparecimento da doença.
Os exames e a prevenção são importantes para que os pacientes tenham mais chances de cura, possam viver mais e ainda não precisem ser mutilados.
“A causa do câncer é multifatorial e que cada um dos agravos a saúde vai se somando a outro e aquilo que era baixo risco, ao se somar, via alto risco.
Campanhas para conscientizar ainda mais a população de que, embora hoje ainda não se imagine um tempo sem câncer, a incidência pode ser modificada e a doença adiada de acordo com suas opções de vida”, completa o mastologista.
Fonte: meionorte.com

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