MORRO
GEMEDOR: A índia Intã, era uma índia Tremembé, descendente de Mandu Ladino,
vivia na Ilha Grande de Santa Isabel, na bonita praia, Pedra do Sal. Intã
adorava o mar, a beleza da natureza e gostava de caminhar pela praia deserta,
ora correndo, ora caminhando e brincando com a areia, e, foi justamente, num
desses passeios que encontrou desmaiado na praia, o náufrago: de cor branca,
cabelos longos e loiros, sua formosura logo a encantou, e porque não dizer,
deixou Intã apaixonada e, logo passou a chamá-lo de Ará.
Consciente do perigo que aquele jovem corria, caso
fosse encontrado pela tribo, ocorreu-lhe uma ideia, uma luz – esconder o seu
príncipe na tapera distante e abandonada, conseguiu arrastá-lo e com
dificuldades chegou à cabana; e ele ai se recuperou, sentiu por Intã a mesma
simpatia, o mesmo amor... os dias se sucederam e eles continuaram se
encontrando, o amor crescendo sempre, e, eles envolvidos no maior sonho, na
maior felicidade; entretanto, o sonho pouco durou... a praia foi invadida por
altas marés, a tempestade se alastrava e as dunas soterraram as cabanas e
casas, entre elas, a tapera do amor como poderíamos chamá-la, onde Intã e a e
Ará estavam, foi também soterrada, e, segundo a lenda – Intã continua gemer,
nos braços do seu amor – o seu príncipe Ará. O local onde o casal se abrigou,
foi soterrado, coberto pela areia das dunas e daí surgiu o MORRO GEMEDOR.
Visite o local. Tente subir as dunas e ouça os ais, de Intã e Ará.
fonte jornal da parnaiba
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