Ex-assessora operacional diz ter
assinado recibos, não ter recebido valores conforme assinados, nunca ter
dado um dia de expediente, estar devendo empréstimo consignado que não
fez e ainda afirma que nesse período trabalhava em empresa privada da
cidade com carteira assinada.
Ex-assessora operacional Maria Eliane Alves dos Santos |
A Sra. Maria Eliane Alves dos Santos, em entrevista concedida para Rádio
Globo Parnaíba, denunciou a presidente da Câmara Municipal de Parnaíba,
vereadora Francisca das Chagas Castelo Branco Neta. Eliane revelou ter
conhecido Neta em 2008, ter trabalhado na campanha eleitoral de Neta e
por esse motivo a vereadora disse que iria ajudá-la com uma doação
mensal de R$ 200,00. Durante todo ano de 2012 a promessa foi cumprida e
Eliane disse que “a ajuda foi muito bem vinda”, serviu muito para
auxiliar nas despesas do filho que é portador de uma deficiência.
Presidente da Câmara de Municipal de Parnaíba Neta Castelo Branco |
Ela contou que todo dia 20 de cada mês, ia à câmara, assinava uma folha
de pagamento, deixava a carteira de identidade com uma pessoa de nome
Kátia e no final da tarde a assessora entregava-lhe os R$ 200,00 e
devolvia-lhe seu R.G.
Eliane diz que nunca teve a curiosidade de ler o que estava assinando,
pois acreditava que os papéis eram referentes aos R$ 200,00. Nesse mesmo
período de 2012, segundo sua afirmação em entrevista, era funcionária
registrada em uma empresa privada, local aonde de fato dava expediente e
nunca deu um dia de serviço ao Legislativo Municipal.
A partir de janeiro de 2013, conforme diz Eliane, não recebeu mais a tal
‘ajuda’ de R$ 200,00 mensais. Com o filho doente e poucas condições
financeiras, ela procurou o INSS para conseguir para a criança o
benefício da LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), que visa a
proteção social de idosos e deficientes independente de contribuição à
seguridade social. Foi então informada que o garoto não se incluía no
atendimento pela LOAS porque a mãe auferia por mês um salário de R$
900,00.
Eliane afirma ter ficado surpresa , assustada e saiu em busca da
verdade, quando descobriu que há um ano e cinco meses era funcionária da
Câmara Municipal no cargo de Assessora Operacional com salário de R$
900,00 (novecentos Reais), valor que ultrapassava o limite da renda
familiar exigida pela LOAS.
FONTE CHAMADA GERAL
Nenhum comentário:
Postar um comentário