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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Jovem Catarina Migliorini que leiloou a virgindade diz ter sido enganada e explorada


"Sinto que fui vítima. Eu fui enganada por Justin Sisely. Acredito que ele está tentando me enganar", afirmou Catarina ao "Huffington Post".
Catarina Migliorini se tornou fenômeno mundial ao leiloar a virgindade ano passado por US$ 780 mil (cerca de R$ 1,7 milhão). Agora, a brasileira de 21 anos, que diz continuar virgem, está dizendo ter sido "enganada e explorada" e ser "vítima".
"Sinto que fui vítima. Eu fui enganada por Justin Sisely. Acredito que ele está tentando me enganar", afirmou Catarina ao "Huffington Post", citando o diretor do documentário "Virgins Wanted", que registrou a venda da virgindade da brasileira e a do russo Alexander Stepanov.
A primeira vez de Catarina foi comprada por um milionário japonês de 53 anos identificado como Natsu. Mas, quando a brasileira foi encontrar o vencedor do leilão em um restaurante em Sydney (Austrália), desistiu de entregar a ele a virgindade. Segundo Catarina, a descrição do japonês não batia com a que Sisely havia passado a ela.
Catarina ainda acusa o documentarista de não ter pago as despesas de viagem à Austrália e o dinheiro prometido pela participação no projeto, independentemente do leilão da virgindade.
Sisely negou as acusações ao "Huffington Post" e acusou a brasileira de romper o contrato ao não honrar o compromisso sexual.

Catarina, entretanto, diz que não há uma cláusula no contrato que a obrigue a perder a virgindade.
"Justin me fez acreditar que era um documentário sério sobre virgens e disse que poderia ou não haver um leilão no fim", comentou.
Segundo ela, após encontrar o documentarista em Bali (Indonésia), o anúncio do leilão foi lançado na internet. Sentindo-se pressionada, Catarina resolveu levar a situação adiante, convencida por Sisely, segundo sua versão, que seria a melhor forma de o projeto ganhar publicidade.
De acordo com o documentarista, a brasileira deveria entregar a virgindade ao vencedor em um voo que partiria da Austrália ou da Indonésia para os Estados Unidos. O vencedor do leilão teria que usar camisinha e não poderia realizar qualquer fetiche. O ato também não seria filmado.
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