segunda-feira, 8 de julho de 2013

Mato e ferrugem tomam conta da ponte metálica do Rio Portinho



 

Ponte metálica sobre o rio Portinho
A ponte metálica do Rio Portinho, que faz a divisa dos municípios de Parnaíba e Luis Correia (antiga Amarração), no litoral piauiense, o mato e a ferrugem está tomando conta. A empresa que administra a antiga ferrovia abandonou todo o patrimônio que hoje não serve mais para nada.
Aquela ponte bem que poderia servir para uma nova via a ser construída de Parnaíba a Luis Correia, tornando-a via de mão única, um indo e outra vindo, melhorando o fluxo de veículos e reduzindo os acidentes. A ponte ainda poderia servir no futuro para um trem turístico que poderia fazer este percurso e iria gerar emprego e renda aos que ali trabalhassem sem contar que seria mais uma opção de transporte, melhorando a mobilidade tão reclamada pelos turistas. Um exemplo que podemos citar onde a ponte metálica serve para veículos e trem é a de Teresina que faz as duas funções.
Mato e ferrugem tomam conta da ponte sobre o rio Portinho
Quando ainda era presidente, Luiz Inácio Lula da Silva chegou a reclamar de que o Piauí não tinha projeto e por isso não tinha recursos. Sendo assim vamos convocar o DNIT para que faça um projeto para duplicar a rodovia Governador Alberto Silva (BR 343) no setor entre Parnaíba e Luis Correia, aproveitando a ponte metálica que seria mais um cartão postal para os dois municípios envolvidos.
Recuperar a ferrovia pelo menos no trecho entre Parnaíba e Luis Correia e colocar um trem confortável com bar e restaurante, ar condicionado, música ao vivo, dentre outras mordomias, para dar mais esta opção ao turista. Esta também seria uma solução.
Ponte metálica sobre o Rio Portinho desativada desde 1974
A ponte metálica do Rio Portinho foi inaugurada em 1922, com a linha entre Luiz Correia e Cocal e representa os anos áureos do transporte ferroviário no estado do Piauí. Ela integrou a Estrada de Ferro Central do Piauí (EFCP) construída nas primeiras décadas do século XX para servir de ponto de embarque no trecho Parnaíba-Luis Correia e pretendia servir para escoamento de mercadorias da futura instalação do Porto de Luis Correia até hoje não concluído. Dezenas de trabalhadores da EFCP abriram caminho para o mar e auxiliaram na construção da ponte sobre o Rio Portinho, que ligava as duas cidades. Em 1974, o trecho foi desativado, permanecendo ativa por mais alguns anos apenas a linha Parnaíba-Teresina. Atualmente, a estação é parte de um espólio abandonado e encontra-se em péssimo estado de conservação.
Em 1916 a ferrovia recebeu a denominação de Estrada de Ferro Central do Piauí e foi homologado o contrato de construção com a South American Railway Company Ltd., para construí-la de Luís Correia a Teresina tendo como diretor da EFCP o engenheiro Miguel Furtado Bacelar que a concluiu em 1922.

A ponte metálica que liga a capital Teresina no estado do Piauí a cidade de Timon no estado do Maranhão, denominada de ponte João Luis Ferreira, construída em 1939, ou seja, 17 anos depois da ponte do Rio Portinho, foi declarada  Patrimônio cultural brasileiro pelo Conselho Consultivo do IPHAN em 11  setembro de 2008. Daí perguntarmos aos administradores do IPHAN. Porque não tombar a ponte do Rio Portinho? O Piauí foi o primeiro estado brasileiro a receber uma ação integrada de tombamento de seu patrimônio, e aprovou a proteção de bens materiais que se tornaram patrimônio cultural brasileiro.
fonte jornal da parnaiba
 

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