Ponte metálica sobre o rio Portinho |
A ponte metálica do Rio Portinho, que faz a divisa
dos municípios de Parnaíba e Luis Correia (antiga Amarração), no litoral piauiense, o mato e a
ferrugem está tomando conta. A empresa que administra a antiga ferrovia
abandonou todo o patrimônio que hoje não serve mais para nada.
Aquela ponte bem que poderia servir para uma nova
via a ser construída de Parnaíba a Luis Correia, tornando-a via de mão única,
um indo e outra vindo, melhorando o fluxo de veículos e reduzindo os acidentes.
A ponte ainda poderia servir no futuro para um trem turístico que poderia fazer
este percurso e iria gerar emprego e renda aos que ali trabalhassem sem contar que
seria mais uma opção de transporte, melhorando a mobilidade tão reclamada pelos
turistas. Um exemplo que podemos citar onde a ponte metálica serve para
veículos e trem é a de Teresina que faz as duas funções.
Mato e ferrugem tomam conta da ponte sobre o rio Portinho |
Quando ainda era presidente, Luiz Inácio Lula da
Silva chegou a reclamar de que o Piauí não tinha projeto e por isso não tinha
recursos. Sendo assim vamos convocar o DNIT para que faça um projeto para
duplicar a rodovia Governador Alberto Silva (BR 343) no setor entre Parnaíba e
Luis Correia, aproveitando a ponte metálica que seria mais um cartão postal
para os dois municípios envolvidos.
Recuperar a ferrovia pelo menos no trecho entre
Parnaíba e Luis Correia e colocar um trem confortável com bar e restaurante, ar
condicionado, música ao vivo, dentre outras mordomias, para dar mais esta opção
ao turista. Esta também seria uma solução.
Ponte metálica sobre o Rio Portinho desativada desde 1974 |
A ponte metálica do Rio Portinho foi inaugurada em
1922, com a linha entre Luiz Correia e Cocal e representa os
anos áureos do transporte ferroviário no estado do Piauí. Ela integrou a Estrada
de Ferro Central do Piauí (EFCP) construída nas primeiras décadas do século XX
para servir de ponto de embarque no trecho Parnaíba-Luis Correia e pretendia
servir para escoamento de mercadorias da futura instalação do Porto de Luis
Correia até hoje não concluído. Dezenas de trabalhadores da EFCP abriram
caminho para o mar e auxiliaram na construção da ponte sobre o Rio Portinho,
que ligava as duas cidades. Em 1974, o trecho foi desativado, permanecendo
ativa por mais alguns anos apenas a linha Parnaíba-Teresina. Atualmente, a
estação é parte de um espólio abandonado e encontra-se em péssimo estado de
conservação.
Em 1916 a ferrovia recebeu a denominação de Estrada
de Ferro Central do Piauí e foi homologado o contrato de construção com a South
American Railway Company Ltd., para construí-la de Luís Correia a Teresina
tendo como diretor da EFCP o engenheiro Miguel Furtado Bacelar que a concluiu em 1922.
A ponte metálica que liga a capital Teresina no estado do Piauí a cidade de Timon no estado do Maranhão, denominada de ponte João Luis Ferreira, construída em 1939, ou seja, 17 anos depois da ponte do Rio Portinho, foi declarada Patrimônio cultural brasileiro pelo Conselho Consultivo do IPHAN em 11 setembro de 2008. Daí perguntarmos aos administradores do IPHAN. Porque não tombar a ponte do Rio Portinho? O Piauí foi o primeiro estado brasileiro a receber uma ação integrada de tombamento de seu patrimônio, e aprovou a proteção de bens materiais que se tornaram patrimônio cultural brasileiro.
A ponte metálica que liga a capital Teresina no estado do Piauí a cidade de Timon no estado do Maranhão, denominada de ponte João Luis Ferreira, construída em 1939, ou seja, 17 anos depois da ponte do Rio Portinho, foi declarada Patrimônio cultural brasileiro pelo Conselho Consultivo do IPHAN em 11 setembro de 2008. Daí perguntarmos aos administradores do IPHAN. Porque não tombar a ponte do Rio Portinho? O Piauí foi o primeiro estado brasileiro a receber uma ação integrada de tombamento de seu patrimônio, e aprovou a proteção de bens materiais que se tornaram patrimônio cultural brasileiro.
fonte jornal da parnaiba
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