Nós já tivemos no Piauí fantasmas que
dão para lotar cemitérios. Os fantasmas que aterrorizam os lendários
contos são tão cabeludos como os que existem no Piauí.
Vamos então lembrar algumas inesquecíveis assombrações, para não dizer vergonha pública.
Nos anos 80 o então governo Hugo Napoleão chegou a mostrar uma barragem
na região de São Raimundo Nonato, sem que lá existisse uma pedra.
E é de lá que vem a assombrosa obra do aeroporto internacional, onde
poucos enricaram ou engordaram suas fortunas e muitos se desiludiram de
ter o sonho do turismo daquela região prosperar.
O
Porto de Luís Corrêa não consegue exorcizar de jeito os seus fantasmas.
Milhões ali foram enterrados e outros milhões foram roubados ao ponto
da justiça determinar indisponibilidade de bens de algumas dezenas de
pessoas pelos furtos, desvios, e mal uso de mais de milhões de reais,
sem falar que numa simples mudança, apenas de pensamento, de porto para
marina, que nunca foi concretizado, também foram surrupiados milhões e
levados com o vento e ainda se anuncia que o conjunto de assombrações se
completará com o novo contrato celebrado da atual gestão pela figura
que lá está. Dá até pra imaginar.
Outro
cemitério assustador foi o que aconteceu na obra do finado centro de
convenções. O dinheiro caiu no ralo, deixando os escombros de lembrança
da vergonha.
Outro exemplo de assombração é que a mesma secretaria de infraestrutura,
dirigida em tempos distintos pelo mesmo partido, investiu valores
diferentes e assustadores no Parque Potycabana.
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