Membros de uma quadrilha responsável pela explosão de caixas eletrônicos no litoral do Piauí foram presos na noite de quinta-feira (13/01) no Bairro Peito de Moça, município de Luís Correia. A última ação dos bandidos no litoral do Piauí foi a explosão do Caixa Eletrônico da Caixa Econômica Federal (CEF) no Bairro Coqueiro da Praia.
Segundo o delegado Gustavo Jung, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), informações precisas levaram a desarticulação do grupo, onde parte dele estava em uma casa de veraneio na PI-116, próximo à Praça Nossa Senhora do Livramento, onde realizaram o roubo. Segundo o secretário de Segurança do Piauí, Fábio Abreu Costa, o bando é acusado de roubos em Teresina e as investigações se estenderam ao litoral do Estado.
Colaboraram com a ação, o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí (Bope), o Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança do Estado do Piauí (NI SSP-PI). As prisões começaram no início da tarde. Foram presos Nathan Sampaio Lira, Marcio Giovani de Sousa Lima, Francisco Carlos Mesquita Neto, Reinaldo Oliveira Ferreira, Kaique dos Prazeres Mesquita, Vilto Vinícius de Sousa Melo, José Ribamar Santos e Sousa.
O bando é acusado de dois estouros aos Caixa Eletrônicos em Luís Correia e em Teresina. Foram apreendidas seis pistolas, seis coletes, dois revólveres de calibre 38, um rifle calibre 12, além de balas clavas, munições, óculos de proteção e pouco dinheiro. Os bandidos usavam explosivo caseiro conhecido “metalon”, que é uma barra de ferro galvanizado oco em formato retangular, onde usavam sabão, pólvora, pavio, entre outros e efetuam as fortes explosões. Com a explosão do caixa eletrônico no Bairro Coqueiro, os bandidos não tiveram muito êxito pela pouca quantidade de dinheiro. Policiais Civis e Militares de Parnaíba e Luís Correia deram apoio a “Operação Litoral” para assegurar as prisões e os homens acusados foram levados para a Central de Flagrantes. O grupo, maior parte de Teresina, foi atuado por sociedade criminosa, porte e posse irregular de fogo e tráfico de drogas.
Por Daniel Santos/PCN
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