O presidente da Bolívia , Evo Morales, anunciou neste domingo (10/11) que renuncia após as Forças Armadas "sugerirem" que ele deixasse o cargo. Morales governava o país desde 2006.
"Houve um golpe cívico, político e policial. Meu pecado é ser indígena", disse Morales, ao comunicar sua decisão em um pronunciamento na televisão ao lado de seu vice-presidente, Álvaro García Linera, e Gabriela Montaño, ministra da Saúde e ex-presidente do Senado.
García Linera disse que também deixa seu cargo. "O golpe foi consumado", afirmou Linera.
Pouco antes, as Forças Armadas haviam pedido que ele abrisse mão de seu mandato para permitir a pacificação e manutenção da estabilidade do país.
O comandante das Forças Armadas da Bolívia, general Williams Kaliman, divulgou um comunicado em nome do alto comando em que fcalou que a saída de Morales seria importante para resolver o impasse na crise política em que se encontra o país desde as controversas eleições presidenciais, em 20 de outubro.
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