quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Setembro foi o mês com maior indice de morte por leitos Covid-19 no Piauí

 


A Central Estadual de Regulação de Leitos do Piauí registrou no mês de setembro o menor número de solicitações por leitos Covid-19 deste ano. Foram, ao todo, 124 pedidos. O mês de abril foi o que contabilizou o maior número. 

Para o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, esta diminuição da procura por leitos tem relação com o avanço da vacinação e as medidas adotas através dos decretos do Governo do Piauí. “Esta semana atingimos 90% de nossa população acima de 12 anos vacinada com a primeira dose e 73,4% com as duas doses, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, e este é um dos fatores que influenciam na diminuição da procura dos leitos, além de todas as demais medidas que o Governo do Piauí sempre tomou desde o início da pandemia”, destaca o gestor. 

De acordo com o relatório da Central Estadual de Regulação de Leitos, no mês de setembro 52 pessoas precisaram de um leito clínico e 71 de uma UTI Covid-19. Esses números  se mantiveram estáveis nos meses de outubro e novembro, com pequenas variações. Foram 150 solicitações em outubro e 149 em novembro. Nos primeiros dias de dezembro a central registrou 35 pedidos por leitos. 

O período com maior registro de pedidos por leitos foi de março a junho. Sendo abril o mês com maior número (889). A partir do mês de julho o estado veio apresentando uma queda considerável até o nono mês do ano, quando chegou ao menor número de solicitações por leitos tanto clínicos como de UTI Covid-19. No total a Central Estadual de Regulação de Leitos do Piauí recebeu 4.740 pedidos de leitos para tratamento da doença ocasionada pelo coronavírus, até o dia 09 de dezembro. 

Apesar da redução nas solicitações, Florentino Neto ressaltou que o momento atual ainda requer cuidados, sobretudo devido o aparecimento da variante Ômicron. “Ainda não temos muito conhecimento de como se comporta esta nova cepa, por isso pedimos que nossa população continue cumprindo as medidas sanitárias, que são fundamentais para a prevenção e que tomem a vacina, tanto a primeira, segunda e quando chegar o seu período, a dose de reforço. ”, lembra.

ASCOM/SESAPI

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