Se o avanço econômico promovido pelas energias renováveis no Piauí já tem modificado o panorama social de diversas cidades; a expectativa é que nos próximos anos o Estado perceba um desenvolvimento ainda maior, desta vez com a produção eólica em alto mar.
Mapa divulgado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), com dados atualizados até 05 de dezembro, aponta que há quatro empreendimentos do tipo esperando o aval para serem instalados no Piauí: Vento Tupi, Palmas do Mar, Projeto Piauí e Projeto Mangará. Juntos os projetos representam uma capacidade de produção de 7 mil megawatts (MW).
Os empreendimentos no Piauí são capitaneados pela Ventos do Atlântico, Bosford Participações, Shell Brasil Petróleo, e Equinor Brasil Energia. As propostas estão sendo analisadas pelo IBAMA.
Cabe indicar que a Margem Equatorial do Nordeste brasileiro, que engloba os estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, é a região mais atrativa do Brasil para implantação de parques eólicos offshore (no mar). Ao todo, são 176,58 Gigawatts (GW) cadastrados no país, em um total de 70 empreendimentos. Os números mostram expansão na comparação com o levantamento anterior, divulgado em agosto, e revelam que quase metade da potência registrada (45,86%) está localizada na Margem Equatorial nordestina, ante 35,35% na região Sul do país e 18,8% no Sudeste.
Em divulgação da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), o diretor do SENAI do RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, Rodrigo Mello, enalteceu as iniciativas.
“Esse Mapa mostra um extremo interesse pelo offshore brasileiro, com projetos que, somados, praticamente alcançam a capacidade total instalada, hoje, no país, de cerca de 196 Gigawatts (GW), considerando todas as fontes de energia elétrica (...) E esse interesse, segue em crescimento”.
Meio Norte
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