segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Prefeitura de Parnaíba distribui água de poço de garagem para moradores da zona rural



Através da Secretaria de Defesa Civil, a Prefeitura de Parnaíba está realizando abastecimento de água por meio de carro pipa com água retirada de um poço localizado na garagem da empresa terceirizada dona do caminhão. As imagens mostram o caminhão sendo abastecido com água do poço e depois fazendo a distribuição para os moradores do Km 16 na BR 343 na estrada que liga Parnaíba a Buriti dos Lopes.
O caminhão pipa de placa HVY 6332 Fortaleza – CE primeiro fez abastecimento na garagem, que tem ambiente totalmente inadequado para este fim, já que no local, são realizados serviços como troca do óleo e lavagem dos caminhões, o que prejudica na questão da higiene necessária para o fornecimento da água aos moradores.
Na esperança de receber em suas portas água potável, os populares da zona rural são enganados pela Prefeitura de Parnaíba e tem suas vidas colocadas em risco, pois o consumo de água contaminada pode acarretar doenças. Antes de autorizar a descarga da água, deve-se exigir que a carga esteja lacrada e a apresentação do laudo emitido pelo órgão competente. No laudo constam informações como a data da carga e os parâmetros da qualidade. Estes dados são exigidos pela Portaria 518 do Ministério da Saúde. Somente se tiver todas estas informações, a Secretaria da Defesa Civil poderá garantir a qualidade da água distribuída aos moradores.
O consumo de água contaminada, imprópria para o consumo pode causar doenças como diarreia, febre tifoide, hepatite A, infecção intestinal causada por E. Coli, leptospirose, salmonela e outras doenças como cólera, rotavírus ou noravírus.

A dona de casa Raimunda, moradora do Km 16, nas proximidades da Casa dos Doces, relatou que ela utiliza a água do carro pipa para o consumo, ou seja, para beber e para o preparo da alimentação da família.


Às margens da BR 343 foram registradas outras famílias à espera da água que deveria ser potável e de qualidade para o consumo.

Por Tacyane Machado

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