quinta-feira, 8 de março de 2018

Em coletiva polícia apresenta acusados de homicídio e esclarece morte e corpos decapitados em Parnaíba


Em coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (08), na Central de Flagrantes em Parnaíba o Delegado Eduardo Aquino, titular da Delegacia de Combate ao Homicídio, Tráfico de Drogas e Latrocínio (DHTL) e o Delegado regional de Parnaíba, Eduardo Ferreira apresentou cinco dos sete acusados de participação no homicídio registrado na madrugada da ultima sexta-feira (2), as vítimas o professor Paulo Lima Caldas e David Soares Maciel, foram mortos e tiveram seus corpos partidos ao meio, e as cabeças decapitadas, em seguida enterrados em uma cova rasa no terraço de uma residência na Rua Anhanguera no bairro Piauí em Parnaíba.
Foram apresentados Luís Carlos Evangelista Guedelha (“Lulu”) (encontra- se preso na penitenciaria), o menor J.B.M de 17 anos, Francisco de Assis Evangelista Guedelha (encontra- se preso na penitenciaria), Franciely Oliveira Pereira, Geovane Alisson de Sousa, Francisco de Assis Junior (“Junior Scooby”) e Antônio Carlos Rodrigues dos Santos Junior.
Em depoimento o menor J.B.M disse que após o crime deixaram os corpos largados em um dos quartos da residência e voltaram para o terraço como se nada tivesse acontecido e continuaram a usar entorpecentes. Esperaram amanhecer pra saber que providencias iam tomar. “Junior Scooby” que chegou à casa pela manhã deu a ideia de cavar uma cova, que seria mais fácil se os corpos fossem cortados.
O “Lulu” que é o dono da boca chegou ao local também só pela manhã e se deparou com a situação, onde voltou na casa dele e pegou a pá e enxada para realizar a ocultação dos cadáveres, dai por diante os criminosos se revezando no retalhamento dos corpos, enquanto um cortava o outro focava vigiando o portão.
Ainda de acordo com o depoimento o delegado Aquino disse que o menor relatou que “brincou” com a cabeça de um deles “ele pegou a cabeça pelos cabelos e mexendo na boca (como se fosse à boca falando) a seguinte frase: “olha eu não vou mais usar crack”.
O Delegado regional Eduardo Ferreira em sua fala parabenizou as equipes que estiveram nas investigações, “foi uma resposta rápida da Polícia Civil, da delegacia de homicídio, das forças de segurança, contamos com o apoio do Ministério Púbico, do Poder Judiciário da Policia Militar e com o apoio da sociedade, com isso tivemos uma demonstração que todos unidos podemos combater o crime” relatou o delegado Eduardo Ferrei

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