IMAGENS FORTES):
O cadáver da vítima foi encontrado em pedaços dentro de sacos plásticos, decapitado e com as pontas dos dedos das mãos cortadas. A polícia trabalha agora para identificar a mulher que atraiu a vítima ao motel e o outro homem que a acompanhava no dia do crime.Com a repercussão do caso através do DIÁRIO DO PARÁ, o comerciante Marihugo Siqueira procurou na tarde de ontem a produção do programa “Barra Pesada”, da RBATV. Pedindo para falar diretamente com o apresentador Ronaldo Porto, o comerciante revelou com exclusividade que havia fortes indícios de que o corpo encontrado esquartejado tratava-se de seu sobrinho, o vigilante Joelson Ramos de Sousa, de 32 anos. Durante entrevista ao vivo, Marihugo contou ao apresentador Ronaldo Porto que ficou preocupado com o desaparecimento do sobrinho e com a notícia publicada no dia seguinte no DIÁRIO e resolveu procurar ontem pela manhã o Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”.
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“Com meu sobrinho desaparecido desde às 20h de domingo e com a notícia sobre o crime sendo comentada por todos na rua, amigos e parentes começaram a entrar em contato comigo pedindo informações sobre ele”.
De acordo com familiares, amigos e vizinhos da vítima, Joelson era uma pessoa fechada, de pouca conversa, mas trabalhador e sem nenhum tipo de vício. Mas foi uma paixão com uma mulher supostamente identificada como Nathália, iniciada através de uma rede social na internet, que o vigilante vislumbrou a oportunidade de uma vida marcada pela solidão ser finalmente preenchida, mas que acabaria por levá-lo a uma morte macabra e friamente premeditada.
O tio, Marihugo Siqueira, disse que também conversou com Joelson depois que ele comunicou a decisão de ir embora. “O Plano dele era morar com ela e montar uma lanchonete por lá. “Eu disse a ele: não vai. Fica aqui, eu te ajudo a montar uma lanchonete e depois a gente vê como faz. Mas traz ela pra cá”. Na noite de seu desaparecimento, Marihugo relatou que Joelson se encontrou com um entregador da lanchonete da qual ele é proprietário.
“Ele contou a ele que a mulher estava em Belém e que até achou estranho porque iria encontrar com ela no outro dia (segunda-feira, 11) em Macapá. "Acho que ele era um abestado, porque ele dava tudo para ela. Mandava tudo que ganhava para ela”, comentou Marihugo. Na página de Joelson Ramos de Sousa no site facebook, a última frase publicada no dia 7 de julho dizia: “falta pouco!! contando os dias pra estar perto do meu amor”.
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