Antonio Cruz/ABr/Arquivo
O empresário e publicitário Marcos Valério, mais conhecido por ter sido apontado pelo Ministério Público como operador do ′mensalão′, durante o governo Lula, foi preso em Belo Horizonte na manhã desta sexta-feira, na casa dele, no Bairro Bandeirantes, Região da Pampulha. De acordo com o delegado de Crimes Contra o Patrimônio, Islande Batista, a prisão foi a pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA), que investiga casos de grilagem na Operação Terra do Nunca. Segundo a Justiça da Bahia, há envolvimento de advogados, latifundiários, empresários e serventuários da própria Justiça.
Outras três pessoas também foram detidas: Ramon Cardoso, Francisco Marcos Castilho Santos e Margarete Freitas. Valério presta depoimento desde às 9h, na Divisão de Enfrentamento ao Grande Roubo e Latrocínio (Degrel), no Bairro Carlos Prates.
De acordo com o advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, o mandado de prisão foi expedido por um juiz da Comarca de São Desidério, no oeste da Bahia. "Não tivemos acesso ao processo nem à decisão, mas foram expedidos quatro mandados de prisão que foram cumpridos por policiais civis de lá em parceria com os daqui", afirma a defesa.
No início deste ano, o empresário foi condenado a seis anos e dois meses de prisão pela 4ª Vara Criminal de Minas, por ter induzido o Banco do Brasil a erro, por fraude financeira, mas recorreu da decisão. Valério ainda sofre com o estigma do mensalão, que nunca foi solucionado judicialmente. De acordo com denúncias, operadores do esquema pagavam quantias mensais a parlamentares, em troca de apoio político ao PT, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Outras três pessoas também foram detidas: Ramon Cardoso, Francisco Marcos Castilho Santos e Margarete Freitas. Valério presta depoimento desde às 9h, na Divisão de Enfrentamento ao Grande Roubo e Latrocínio (Degrel), no Bairro Carlos Prates.
De acordo com o advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, o mandado de prisão foi expedido por um juiz da Comarca de São Desidério, no oeste da Bahia. "Não tivemos acesso ao processo nem à decisão, mas foram expedidos quatro mandados de prisão que foram cumpridos por policiais civis de lá em parceria com os daqui", afirma a defesa.
No início deste ano, o empresário foi condenado a seis anos e dois meses de prisão pela 4ª Vara Criminal de Minas, por ter induzido o Banco do Brasil a erro, por fraude financeira, mas recorreu da decisão. Valério ainda sofre com o estigma do mensalão, que nunca foi solucionado judicialmente. De acordo com denúncias, operadores do esquema pagavam quantias mensais a parlamentares, em troca de apoio político ao PT, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Do Estado de Minas
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