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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Estado do Gurgueia é a solução para o Piauí; revista Veja demonstra isso indiretamente




Deu na Revista Veja: o Estado do Piauí tem a pior gestão pública do Brasil! Numa escala que vai de 0 (pior) a 100 pontos (melhor), a Unidade de Inteligência do grupo inglês Economist analisa 25 indicadores em oito categorias para formar o ranking dos melhores locais para investir, levando-se em consideração todos ao Estados brasileiros e o Distrito Federal.
O estudo, que foi patrocinado pelo Centro de Liderança Pública e publicado por Veja, mostra que o Piauí (o pior) ficou com nota 19,3, enquanto que o Estado mais bem avaliado, que é São Paulo (o melhor) ficou com nota 77,2. O Estado do Piauí ficou atrás do Acre e do Amapá (ex-Territórios Federais), que juntamente com o Piauí formam, digamos assim, uma tríade considerada "ruim" na avaliação da gestão pública. As categorias pesquisadas foram: ambiente político, ambiente econômico, políticas para investimentos estrangeiros, infraestrutura, recursos humanos, sustentabilidade, regime tributário e regulatório e inovação.
A propósito, a revista Veja coloca em sua reportagem: “ ’A meta principal é fortalecer as instituições e evitar o personalismo. Por isso, não foi analisado o desempenho dos governantes, mas das políticas públicas implementadas ao longo dos últimos anos. Instituições vigorosas estão na base do sucesso de uma nação’, diz Luiz Felipe d’Ávila, diretor-presidente do Centro de Liderança Pública. De fato, a robustez das instituições explica o desempenho dos estados que estão no topo da avaliação. São Paulo está entre os três primeiros em sete dos oito quesitos e lidera a classificação geral. ‘O Estado de São Paulo apresenta o melhor ‘ecossistema’ para a realização de negócios. Tem estabilidade política, as melhores universidades, boa infra-estrutura e uma indústria de serviços consolidada. Só precisa simplificar seu sistema tributário’, aponta D’Ávila. Já o Piauí, o último colocado, é exatamente o oposto – trata-se de um estado com instituições sucateadas e um poder púbico deficiente. A infra-estrutura é tão precária que a produção precisa ser escoada por meio de estados vizinhos. Para se ter uma idéia, a construção do Porto de Luís Correia, obra que amenizaria o problema, arrasta-se há mais de 30 anos.’ ”
No Município de Uruçuí, que fica na região do Gurgueia, o posto de fiscalização da Secretaria de Fazenda do Piauí, por exemplo, é coberto por palhas, mostrando uma falta de infra-estrutura e abandono que afastam os investidores (foto).
Essa triste constatação certamente é, ou pelo menos deveria ser motivo de vergonha para os piauienses. Ora, numa lista de vinte e sete entes federados, o Piauí figurar em último lugar, não é um motivo a ser comemorado, muito pelo contrário, mas uma grande vergonha e motivo de reflexão para buscarmos uma outra via, um outro caminho, que ao nosso ver passa por emancipação e rearranjo político-administrativo, rumo ao nosso tão esperado e apregoado desenvolvimento, rumo ao nosso progresso, inclusive na área da gestão pública, da qual todas as áreas e setores de um Estado dependem ou com ela guardam relação, feliz ou infelizmente.
Assim, Não tem jeito: o Piauí tem que atestar sua “incapacidade” ou “imensa dificuldade” de se desenvolver sozinho (ou com a ajuda do Governo federal) e libertar a região do Gurgueia, apoiando a emancipação político-administrativa do Sul piauiense,e a conseqüente criação do Estado do Gurgueia, que certamente virá para o bem de todo o Piauí, que sem dúvidas, será um Estado muito melhor do que é hoje, bem como o Gurgueia, também. Por que insistir no erro, se podemos acertar com uma decisão ousada, justa e corajosa? Por isso, VIVA O ESTADO DO GURGUEIA E VIVA O ESTADO DO PIAUÍ, também!

Foto: Revista Veja - edição de 28/12/2011 (edição 2249).

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