No entanto, pesquisador avisa que resultado de estudo ainda não é definitivo
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A
ingestão de mais cafeína poderia diminuir o risco de desenvolver a
forma mais comum de câncer de pele, segundo um estudo publicado nesta
segunda-feira (3) pela revista "Cancer Research".
O
artigo da Associação Americana de Pesquisa do Câncer não informa quem
financiou o estudo sobre o suposto vínculo entre a cafeína e o carcinoma
basocelular (basalioma). "Nossos dados indicam que quanto mais cafeína
for consumida, menor é o risco de se desenvolver o basalioma", indicou
Jiali Han, pesquisador do Hospital Brigham e de Mulheres, da Escola de
Medicina de Harvard em Boston, e da Escola Harvard de Saúde Pública. Mas
Han advertiu e não recomenda o aumento do consumo de café apoiando-se
apenas nos resultados deste estudo.
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O certo é que nossos resultados acrescentam o basalioma a uma lista de
condições para as quais o risco diminui com um aumento do consumo de
café. A lista inclui condições com consequências negativas graves para a
saúde, como o diabetes tipo 2 e o mal de Parkinson.
O
carcinoma de células basais é a forma de câncer de pele cujo
diagnóstico é mais comum nos Estados Unidos. Han e seus colegas
obtiveram seus resultados com uma análise prospectiva dos dados do
Estudo de Saúde das Enfermeiras, uma análise ampla e de longa duração
que ajuda na investigação dos fatores que influem na saúde das mulheres,
e o Estudo de Acompanhamento de Saúde de Profissionais, que faz algo
similar para os homens.
Dos
112.897 participantes incluídos na análise, 22.786 desenvolveram
basalioma nos 20 anos de acompanhamento dos dois estudos. Além disso,
foi observada uma associação inversa entre o consumo de café e o risco
de carcinoma de células basais. O estudo também apontou uma relação
inversa entre a ingestão de cafeína de diversas fontes alimentícias
(café, chá, bebidas gaseificadas e chocolate) e o risco de basalioma,
mas não se constatou alguma associação entre o consumo de café
descafeinado e uma diminuição do risco de câncer.
Por
outro lado, não foi encontrada uma associação inversa entre a ingestão
de cafeína ou o consumo de café com as outras duas formas do câncer de
pele, o carcinoma de células escamosas e o melanoma, as duas formas mais
mortais da doença. Dos 112.897 participantes incluídos na análise de
Han, houve apenas 1.953 casos de carcinoma de células escamosas e 741
casos de melanoma.
fonte:R7
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