No total, as empresas do grupo passaram a valer hoje R$ 37,4 bilhões na Bolsa.
O empresário Eike Batista. (Foto Reprodução)
Nos dois últimos pregões, as ações da petroleira OGX e das outras empresas
do grupo EBX, do empresário Eike Batista, recuperaram 39% das perdas
acumuladas na semana passada, após a divulgação no dia 26 das projeções
de produção da OGX.
Segundo cálculo da consultoria Economatica, o valor de mercado --número de ações multiplicado pelo preço da ação negociada no dia-- das empresas do grupo listadas em Bolsa subiu R$ 5,4 bilhões depois dos pregões de sexta-feira e desta segunda-feira. A perda acumulada chegou a R$ 13,8 bilhões.
No total, as empresas do grupo passaram a valer hoje R$ 37,4 bilhões na Bolsa. Antes da queda, eram R$ 45,8 bilhões. No pior dia de perdas, na quinta-feira passada, grupo valeu R$ 32 bilhões.
A alta nos últimos dois pregões se deve a uma conjunção de fatores, diz o analista Nataniel Cezimbra, do Banco do Brasil Investimentos.
"Primeiro porque houve exagero nas quedas, e muito também em razão do anúncio de um novo presidente [para a OGX]", diz Cezimbra.
Para ele, porém, os papéis devem demorar um pouco a recuperar o preço de antes. "Falta uma notícia positiva, ou o presidente dizer os rumos que serão tomados."
À ESPERA DO BALANÇO
O mercado aguarda a divulgação dos resultados do segundo trimestre da companhia para entender melhor o que ocorreu com a produção da OGX --a projeção foi reduzida de 11 mil para 5.000 barris diários.
No pregão de hoje, as ações da OGX (petróleo), LLX (logística) e MMX (mineração) ficaram entre as maiores altas do Ibovespa, que subiu 0,62%, para 54.692 pontos e com giro financeiro de R$ 5,11 bilhões. Outras ações do grupo, como OSX e CCX, não fazem parte do índice da Bolsa.
O papel da OGX, ação do grupo com mais negócios, fechou em alta de 14,54%, a R$ 6,30 --o valor de mercado foi a R$ 20,383 bilhões.
A CCX, formada por ativos de carvão da Colômbia foi a única a manter a queda, de 3,3%, em razão de possíveis restrições a térmicas a carvão no Brasil. O valor de mercado da empresa caiu de R$ 825,1 milhões no dia 26 para R$ 740 milhões ontem.
A OSX, responsável pela construção do estaleiro do grupo e que faz afretamentos de plataformas para a OGX, subiu 7,67%. O valor de mercado da empresa fechou em R$ 2,723 bilhões, contra R$ 3,373 bilhões antes da queda.
'Não perdi nada'
O bilionário Eike Batista esteve um pouco ausente do microblog Twitter na semana passada, quando as ações de sua petroleira, a OGX (OGXP3.SA), chegaram a despencar mais de 40% na Bovespa.
Desde sábado, porém, o empresário voltou a ter atividade intensa no microblog e respondeu a várias mensagens deixadas por seus "seguidores".
Em um post, um usuário pergunta: "E o que você vai fazer quando um dia acordar e perceber que perdeu metade da sua fortuna?". Eike responde: "Minha fortuna está nos meus ativos; como não vendi uma só ação, não perdi nada!".
A queda acentuada da OGX na Bolsa na quarta e quinta-feira da semana passada aconteceu após a decepção do mercado com dados de produção de petróleo da empresa de Eike Batista.
Segundo cálculo da consultoria Economatica, o valor de mercado --número de ações multiplicado pelo preço da ação negociada no dia-- das empresas do grupo listadas em Bolsa subiu R$ 5,4 bilhões depois dos pregões de sexta-feira e desta segunda-feira. A perda acumulada chegou a R$ 13,8 bilhões.
No total, as empresas do grupo passaram a valer hoje R$ 37,4 bilhões na Bolsa. Antes da queda, eram R$ 45,8 bilhões. No pior dia de perdas, na quinta-feira passada, grupo valeu R$ 32 bilhões.
A alta nos últimos dois pregões se deve a uma conjunção de fatores, diz o analista Nataniel Cezimbra, do Banco do Brasil Investimentos.
Para ele, porém, os papéis devem demorar um pouco a recuperar o preço de antes. "Falta uma notícia positiva, ou o presidente dizer os rumos que serão tomados."
À ESPERA DO BALANÇO
O mercado aguarda a divulgação dos resultados do segundo trimestre da companhia para entender melhor o que ocorreu com a produção da OGX --a projeção foi reduzida de 11 mil para 5.000 barris diários.
No pregão de hoje, as ações da OGX (petróleo), LLX (logística) e MMX (mineração) ficaram entre as maiores altas do Ibovespa, que subiu 0,62%, para 54.692 pontos e com giro financeiro de R$ 5,11 bilhões. Outras ações do grupo, como OSX e CCX, não fazem parte do índice da Bolsa.
O papel da OGX, ação do grupo com mais negócios, fechou em alta de 14,54%, a R$ 6,30 --o valor de mercado foi a R$ 20,383 bilhões.
A CCX, formada por ativos de carvão da Colômbia foi a única a manter a queda, de 3,3%, em razão de possíveis restrições a térmicas a carvão no Brasil. O valor de mercado da empresa caiu de R$ 825,1 milhões no dia 26 para R$ 740 milhões ontem.
A OSX, responsável pela construção do estaleiro do grupo e que faz afretamentos de plataformas para a OGX, subiu 7,67%. O valor de mercado da empresa fechou em R$ 2,723 bilhões, contra R$ 3,373 bilhões antes da queda.
'Não perdi nada'
O bilionário Eike Batista esteve um pouco ausente do microblog Twitter na semana passada, quando as ações de sua petroleira, a OGX (OGXP3.SA), chegaram a despencar mais de 40% na Bovespa.
Desde sábado, porém, o empresário voltou a ter atividade intensa no microblog e respondeu a várias mensagens deixadas por seus "seguidores".
Em um post, um usuário pergunta: "E o que você vai fazer quando um dia acordar e perceber que perdeu metade da sua fortuna?". Eike responde: "Minha fortuna está nos meus ativos; como não vendi uma só ação, não perdi nada!".
A queda acentuada da OGX na Bolsa na quarta e quinta-feira da semana passada aconteceu após a decepção do mercado com dados de produção de petróleo da empresa de Eike Batista.
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