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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Prefeitura inicia Semana da Pátria em Parnaíba


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A prefeitura de Parnaíba, no intuito de despertar na população sentimentos de cidadania e amor a pátria, deu início dia 03 de setembro a Semana da Pátria com uma solenidade realizada no hall do Gabinete do Prefeito.
 
 
A solenidade teve início com a execução do Hino Nacional, seguido do Hasteamento da Bandeira, discurso do Prefeito José Hamilton Castelo Branco, encerrando com a largada da 75ª Corrida do Fogo Simbólico da Pátria.
A ocasião contou com a presença das autoridades municipais, alunos e professores da rede pública de educação, como também dos demais servidores públicos.
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Apos D. Pedro I, após o 7 de setembro, ainda continuou como Príncipe Regente até 12 de outubro quando foi aclamado Imperador do Brasil.
          Após a aclamação do imperador, algumas províncias ainda continuavam fiéis às ordens de Portugal, surgindo por isso, conflitos em terras brasileiras. Campo Maior e Parnaíba foram as primeiras vilas a se manifestarem favoráveis a Independência, após o grito de D. Pedro às margens do Riacho Ipiranga. Oeiras, a capital, estava fiel a Portugal. Em Campo Maior, Lourenço de Araújo Barros inicia a fabricação de pólvora como uma preparação para o movimento Lourenço foi denunciada e teve que responder pelo jeito em Oeiras, perante a junta governativa. Em Parnaíba, a 19 de outubro de 1822, foi proclamado a Independência do Piauí por: Simplício Dias, João Cândido de Deus, Domingos e outros.
De Oeiras, os dirigentes portugueses enviaram a Parnaíba, o chefe das armas João José da Cunha Fidié com suas tropas, cujo objetivo era sufocar o movimento dos rebeldes a Coroa Portuguesa.
          A força a organização, o poderio prevaleceram. Os combatentes tomaram a cidade tranqüilamente, sem dispararem um só tiro.
          Com a saúde da chefe das armas de Oeiras explode o movimento separatista. Os independentes proclamaram a independência elegeram uma junta de Governo Provisório.
Fidié deixa Parnaíba e se dirige a Oeiras, mas, próximo a Campo Maior, às margens do riacho Jenipapo, trava violenta batalha com os independentes que se achavam refugiados ali, a espera de Fidié.
          Fidié vence a batalha por disciplina e armas, mas perde seu equipamento de guerra que fora roubado. Impossibilitado de enfrentar os independentes em Oeiras, regue em direção ao Estanhado (União), indo rumo a Caxias buscando auxílio no Maranhão. O auxílio não chegou a Fidié mais tarde foi preso e enviado a Oeiras e de lá seguiu para o Rio de Janeiro.
 
* JOÃO JOSÉ DA CUNHA FIDIÉ
          O major João José da Cunha Fidié, a bordo da charrua "Guerra Africana" saiu de Lisboa com destino a São Luís e seguindo de lá, para Oeiras.
Veterano de guerra, Fidié lutou contra as tropas de Napoleão Bonaparte. Ele chegou ao Brasil a 8 de agosto de 1821, e tal foi a pressa de seu embarque, que partiu sem ter recebido a devida ajuda do governo português para a viagem.
          Logo após sua chegada tomou posse como chefe das Armas e tratou de criar novos Corpos de Milícias.
          A missão de Fidié era conservar o Maranhão e sua zona de influências fiéis a Lisboa, em caso de emergência, pois Portugal sabia que a independência do Brasil seria apenas uma questão de tempo.
          O eco da independência agitava a província, atingia Parnaíba, Campo Maior e Oeiras. Fidié recebeu "carta branca para agir".
          Quando o grito de independência em Parnaíba mobilizou seu exército para combater os independentes. Em Parnaíba marchou glorioso com o recuo dos piauienses. Ao regressar a Oeiras, para combater o foco que surgiu em sua ausência, enfrentou violenta batalha que culminou com sua derrota, não no combate propriamente dito, mas pela ausência de seu equipamento de guerra que fora roubado, ficando impossibilitado de combater o movimento de independência que agitava Oeiras. Fidié foi preso, mas não sofreu danos físicos.

EDIÇÃO COTIDIANO DE PARNAIBA

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