Chuvas podem ficar abaixo da média nos três primeiros meses do ano.
Na região do semiárido piauiense não chove desde o início de 2012.
Semiárido piauiense é a região mais prejudicada
com a falta de chuvas (Foto: Taiguara Rangel/G1)
Uma nota técnica divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe) e o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos
(CPTEC) indica que a previsão climática para os meses de janeiro,
fevereiro e março de 2013 é desfavorável para os agricultores. A
expectativa é que o regime de chuvas podem ficar abaixo da média pelo
menos no primeiro trimestre do próximo ano, em todo o Nordeste.com a falta de chuvas (Foto: Taiguara Rangel/G1)
Com base na metodologia utilizada e no diagnóstico das condições atmosféricas e oceânicas, a previsão considerou uma distribuição de 40% de probabilidade de ocorrência de precipitação na categoria abaixo da normal climatológica, 35% de probabilidade de ocorrência de precipitação na categoria dentro da normal climatológica e 25% de probabilidade de ocorrência de precipitação na categoria acima da normal.
A previsão vale para grande parte da região Nordeste (exceto o Centro-Sul, Leste e Oeste da Bahia), bem como para o nordeste do Pará e o Amapá. O quadro é uma resposta ao impacto do padrão de aquecimento do Oceano Atlântico tropical Norte e ligeiro resfriamento do Oceano Atlântico tropical Sul no regime de chuva destas áreas, previsto pelos modelos climáticos para os meses de janeiro e fevereiro.
Os meteorologistas alertam que no Nordeste, onde tipicamente é observada alta variabilidade espacial e temporal das chuvas, poderão ocorrer períodos intercalados de excesso e déficit de precipitação.
Caso as previsões sejam confirmadas, a situação no Semiárido piauiense tende a se agravar. Na região não chove desde o início do ano e as reservas de água para abastecimento da população e dos animais estão praticamente esgotadas.
Segundo relatório da Secretaria Estadual da Defesa Civil, os municípios do Semiárido desde o fim do primeiro semestre de 2012 já estão sendo abastecidos por caminhões-pipa contratados pelo governo do estado e pelo Exército Brasileiro.
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