A Polícia Militar de Valparaíso, informada pelos pais das crianças sobre o ocorrido, fez a remoção do corpo, viu que se tratava de um corpo feminino e, por estar na investigação do desaparecimento de Luziene Pachêco, chamou parentes da jovem, que afirmaram reconhecer o corpo pelos pés, ainda conservados, e pelos cabelos. A informação foi repassada na manhã de hoje(27) por Erada Pereira, mãe da vítima.
Atendendo ao chamado da PM, Eralda Pereira está a caminho de Valparaíso para a realização de exames de DNA e para o devido reconhecimento do corpo. Sua saída se deu às 10h de hoje. Para ela, o delegado Alexandre Moreira, que está à frente das investigações, não pode precisar quando se deu o enterro do corpo encontrado, se os tiros foram a causa da morte e se houve qualquer forma de agressão à vítima.
“Estou indo muito confusa. Há duas versões: uma, afirma que o corpo estava nu; outra, garante que estava vestido de calça e blusa. O delegado não me disse nada ainda. A tia dela afirma que reconheceu Luziene pelos cabelos e pelos pés. É um momento tenso para mim!”, disse a mãe, comovida.
A tristeza de Eralda gira em torno das torturas que a própria filha tenha sofrido antes de morrer. Ela assegura que, confirmado o reconhecimento, o seu desejo é trazer o corpo para o Piauí. “Quero ter o corpo da minha filha aqui, bem próximo a mim. Quero poder enterrá-la em Amarante, onde eu possa estar visitando, quando quiser”, encerra.
CONHEÇA O CASO
"No dia 30 de dezembro, à noite, Luziene Pacheco, 23, deu um telefonema e fez um desesperado pedido de socorro aos amigos com quem morava no município de Valparaíso (GO), que fica no entorno do Distrito Federal. Naquele momento, por volta das 23h, um dos colegas, por telefone, ouviu quando ela pediu para não ser assassinada e, em seguida, dois tiros foram ouvidos, instante em que o desespero tomou conta dos amigos de Luziene Pachêco, ambos de Amarante. Antes dos tiros, ela teve tempo apenas de dizer que estava no térreo do condomínio em que residia. Os amigos, ao descerem, encontraram apenas um colar e um brinco da jovem; no momento uma testemunha afirma ter visto quando Luziene foi colocada num carro."
O relato acima foi feito por Luís Robert, padrasto de Luziene, companheiro de Eralda Pacheco, mãe da jovem desaparecida, ambos residem em Amarante (PI). "Se, após os tiros, ela estava ainda viva ou não, não sabemos.”
Luziene trabalhava das 08h às 23h e costumeiramente pegava duas conduções para chegar até o condomínio em que morava.
A Polícia Militar de Valparaíso já tem suspeitos e assegura apenas que as investigações continuam em torno da solução do caso.
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