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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Júri condena a 156 anos cada um dos PMs do massacre do Carandirú


O Tribunal Popular do Júri de Barra Funda, em São Paulo, condenou, na madrugada deste domingo (21/04/2013), 23 policiais militares, cada um a 156 anos de prisão, pela morte de 13 presos, no ano de 1992, na Casa de Detenção do Carandirú. Três dos 26 réus, que estavam sendo julgados, foram absolvidos.
Até agora, Só foram a júri 27 dos 79 policiais militares acusados de participar da invasão ao Carandirú, no dia 2 de outubro de 1992, onde 111 presos foram assassinados, durante uma rebelião no Pavilhão 9.
Os julgamentos acontecem desmembrados, já que o processo tem 57 volumes, 111 apensos e 50 mil páginas. Por conta do número de réus, no entanto, a Justiça desmembrou o caso em quatro partes ou júris diferentes, correspondentes aos andares invadidos. O critério será julgar o grupo de policiais militares que esteve em cada um dos pavimentos onde presos foram mortos.
O primeiro júri foi do coronel Ubiratan Guimarães, comandante da operação, que foi absolvido, mas dias depois da absolvição, foi morto a tiros em seu apartamento.
Os 23 condenados na madrugada deste domingo (21) terão o direito de recorrer da sentença em liberdade.
É o segundo julgamento do massacre de Carandirú, o primeiro foi do coronel Ubiratan, agora o grupo de 26 policiais (3 absolvidos), faltam 52 PMs ir a júri.

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