Só quem depende do serviço sabe como é andar apertado dentro das vans, isso quando elas aparecem. Os usuários afirmam que chegam a passar horas esperando, e quando uma aparece, a dificuldade está em conseguir entrar numa verdadeira lata de sardinha. Fora que os veículos são retirados cedo das ruas, e quando muitos universitários tentam voltar para casa, acabam tendo de recorrer a táxis e mototáxis, isso quando não se arriscam em ir a pé.
Nos bairros mais afastados do centro, a situação piora. Além da pouca quantidade de veículos, as paradas são indicadas apenas por placas. Não há nenhuma cobertura ou proteção para os usuários. Dentro dos veículos, bancos sem cinto de segurança, motoristas que conduzem de forma imprudente, e muitos relatos perigosos, como de motoristas conduzindo enquanto falavam ao telefone, e até de passageiros feridos por conta da superlotação.
A prefeitura sempre informa que os veículos são vistoriados e os motoristas orientados a conduzir de forma defensiva, e respeitando as leis de trânsito, mas na prática não é bem assim que acontece. Neste caso, quem sempre sofre é o usuário, que ainda tem de pagar R$ 1,20, e R$ 0,60. Seria justo, se o serviço fosse bem prestado aos parnaibanos.
Apoliana Oliveira e Fábio Carvalho/180 Graus.
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