Em 2015, Inpe registrou 1.331 queimadas a mais do que no ano passado.
PrevFogo do Ibama ainda não pode precisar o motivo do aumento.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o número de focos de calor registrados entre 1ª de janeiro até essa quinta-feira (25) já é 20% superior ao anotado no mesmo período do ano passado. Em 2014, a quantidade foi de 6.429 incêndios contra 7.760 verificados neste ano.
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Segundo Gildênio Sousa, coordenador do PrevFogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), ainda não é possível especificar os motivos do aumento. “Ainda não dá para precisar o que leva a isso. Vamos ainda saber se todos esses focos são legais, ou se houve um aumento na quantidade de incêndios criminosos”, afirmou ao G1.
O coordenador explicou que até os meses de julho e agosto, existia uma queda de 25% no número de queimadas no Piauí, mas que houve um “boom” de casos no mês de setembro. “Existia uma queda da ordem de um quarto quando comparado a 2014, mas em setembro as queimadas dobraram. Historicamente esse é o pior mês do ano”. Os dados do Inpe reforçam a fala, já que de 1ª a 25 de setembro de 2014 ocorreram 2.057 queimas, quando no mesmo período deste ano foram 4.449 focos.
A região dos cerrados piauienses é de longe a que registra o maior número de focos de calor no Piauí. Os municípios de Urucuí, Baixa Grande do Ribeiro, Parnaguá, Floriano e Riacho Frio são os cinco com a maior quantidade de focos de queima no estado. “A região dos cerrados concentra os casos por vários fatores. É onde seca primeiro, há grande desmatamento e todos os focos são provocados pela mão humana, seja em grandes ou pequenas propriedades”, contou.
Prevenção
O Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo) trabalha com o monitoramento, prevenção e combate a incêndios no Brasil. No Piauí, ele atua com seis brigadas que trabalham o combate ao fogo e educação ambiental.
A região dos cerrados piauienses é de longe a que registra o maior número de focos de calor no Piauí. Os municípios de Urucuí, Baixa Grande do Ribeiro, Parnaguá, Floriano e Riacho Frio são os cinco com a maior quantidade de focos de queima no estado. “A região dos cerrados concentra os casos por vários fatores. É onde seca primeiro, há grande desmatamento e todos os focos são provocados pela mão humana, seja em grandes ou pequenas propriedades”, contou.
Prevenção
O Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo) trabalha com o monitoramento, prevenção e combate a incêndios no Brasil. No Piauí, ele atua com seis brigadas que trabalham o combate ao fogo e educação ambiental.
O Nordeste é um estado em que a agricultura familiar é acompanhada pelo preparo da terra através do fogo, uma cultura de centenas de anos, que é a principal reponsável pelas queimas na região.
“A gente conhece a cultura da nossa terra e por isso damos cursos de cursos de queima controlada, paralelamente à formação da brigada. A gente alerta para os malefícios do fogo, mas ensina como fazer essa queimada sem que ela vire um incêndio florestal”, afirmou Gildênio Sousa, coordenador do PrevFogo no Piauí.
“A gente conhece a cultura da nossa terra e por isso damos cursos de cursos de queima controlada, paralelamente à formação da brigada. A gente alerta para os malefícios do fogo, mas ensina como fazer essa queimada sem que ela vire um incêndio florestal”, afirmou Gildênio Sousa, coordenador do PrevFogo no Piauí.
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