A Corregedoria de Polícia Militar vai investigar a denúncia feita pelo advogado de defesa do policial militar acusado de roubar a mochila com R$ 70 mil, dinheiro que havia numa mochila, levada do local da tentativa de assalto a uma agência lotérica em Parnaíba, em 6 de janeiro deste ano. Naquela noite, um dos assaltantes foi baleado e morto numa troca de tiros com os PMs, no momento da fuga. Segundo o advogado o policial militar garante que entregou o dinheiro e que a Força Tática ficou com parte do que foi levado no assalto à lotérica.
O tenente-coronel Adriano Lucena, comandante do 2º Batalhão da PM em Parnaíba, reclama que "faltou responsabilidade ao advogado do policial suspeito de ficar com o dinheiro do assalto, porque é preciso de provas materiais e testemunhais para denunciar. A partir daí temos que ter muita responsabilidade. Ele também não tem nenhuma prova material que possa colocar, jogar para a sociedade informações como é que ele não possui neste momento. Não há nada que sustente esse testemunho”.
O militar prossegue rebatendo as insinuações do advogado. “Ao nosso olhar, é uma irresponsabilidade muito grande, porque gera um juízo de valor, já que neste momento ele não pode comprovar. Não estou dizendo aqui que é isso possa não ser verdade. Entretanto, nós trabalhamos com segurança pública temos a responsabilidade de levar essa denuncia a público e denunciar à Justiça. Esse fato vem sendo investigado há 20 dias", segundo Lucena, que lembra a presença de policiais da Força Tática e do Serviço de Inteligência da PM no momento da abordagem policial. “Portanto, todos somos suspeitos”.
As informações são de Paulo Pincel | Piauí Hoje.
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