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quarta-feira, 14 de junho de 2017

Homem pode ter sido morto por causa de capacete, diz irmã

Homem pode ter sido morto por causa de capacete, diz irmã

Rafael Pereira da Silva, de 28 anos de idade, foi morto com um tiro no peito por volta das 20h30 de segunda-feira.
Rafael Pereira da Silva (Crédito: Rede Meio Norte)
A Polícia Civil de Parnaíba está investigando o assassinato de Rafael Pereira da Silva, de 28 anos de idade, morto com um tiro no peito por volta das 20h30min de segunda-feira (12/06) no conjunto habitacional João Paulo II (Carandiru), no bairro Mendonça Clark, em Parnaíba, litoral do Piauí. Segundo informações da Polícia Militar, a vítima estava sentada na porta de casa quando foi surpreendida pelos disparos.

Sheila Maria, irmã da vítima, em entrevista ao repórter Kairo Amaral, no Agora da Rede Meio Norte, afirmou que a motivação do crime teria sido a negociata de um capacete. O objeto, segundo ela, teria sido vendido para um vigia do Mercado Municipal de Parnaíba.  Ela contou que Rafael teria sido uma espécie de intermediário entre vendedor e o comprador.
Sheila Maria, irmã da vítima (Crédito: Rede Meio Norte)
“De tarde ele discutiu com um rapaz e agente conhece ele como “Gordinho”, que anda em uma moto preta. Os dois são usuários de drogas. Eles empenharam um capacete com um vigia da feira. Esse vigia é o mesmo que compra as 'coisas' que eles roubam. Eles vão lá na [feira] direto vender para os vigias que compram celular, compra capacete e o que aparecer eles [vigias] compram. Ele empenhou o capacete lá, o vigia não quis devolver o capacete, puxou arma para eles que saíram correndo”, contou.

Segundo Sheila, Rafael passou a sofrer ameaças por causa do capacete. “Esse cara ficou ameaçando ele, e aí quando foi ontem aconteceu”, relatou.

Três capsulas de pistola ponto 40 foram achadas no local. No entanto, no Instituto de Criminalística apenas um projetil foi encontrado no corpo da vítima, segundo informou o perito Frederico Augusto.
“Esse projetil chegou a ser localizado na região do tórax. Ontem nós recebemos informações do Hospital Dirceu Arcoverde de que o corpo estava lá, que havia sido realizado atendimento para tentar reanimar ele, mas não houve êxito. Então, ficamos aguardando ligação durante a madrugada para fazer atendimento no local, o que não ocorreu. Então, o corpo foi levado para o Heda e de lá trazido para cá”, detalhou.

Fonte: Romário Antunes/Meio Norte| Edição: Jornal da Parnaíba

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