A taxa de desemprego entre as mulheres, foi maior que a dos homens, a diferença foi verificada em todas as grandes regiões. Com relação a cor ou raça, no País e em todas as grandes regiões a taxa foi maior entre as pessoas de cor preta ou parda do que para brancos. Por grupos de idade, os mais jovens apresentaram taxas de desocupação maiores, e, por nível de escolaridade, aqueles com nível superior completo ou pós-graduação tiveram as menores taxas.
A população desocupada, que era de 10,1 milhões na primeira semana de maio, passou para 12,3 milhões em julho e, agora, 12,9 milhões de pessoas.
Confira os dados completos:
Em agosto de 2020, a PNAD COVID19 estimou a população ocupada do país em 84,4 milhões de pessoas, com aumento de 0,8% em relação a julho, mas ainda acumulando redução de 2,7% em relação a maio.
Já a população desocupada, que era de 10,1 milhões no começo da pesquisa, passou para 12,3 milhões em julho e, agora, 12,9 milhões de pessoas (aumento de 5,5% na margem e de 27,6% desde o início da pesquisa). A Região Sul foi a única a apresentar queda da população desocupada (-2,3%). Nordeste (14,3%) e Norte (10,3%) apresentaram as maiores variações.
No Brasil, segundo os resultados da PNAD COVID, a taxa de desocupação aumentou em 0,5 pontos percentuais de julho para agosto (passou de 13,1% para 13,6%). A taxa em agosto foi maior que em julho nas Regiões Norte, Nordeste e Sudeste, manteve-se inalterada na Região Centro-Oeste, e caiu apenas na Região Sul. Os valores das taxas de desocupação, em ordem decrescente, em agosto, foram: Nordeste (15,7%), Norte (14,2%), Sudeste (14,0%), Centro-Oeste (12,2%), e Sul (10,0%).
A taxa de desocupação entre as mulheres foi de 16,2%, maior que a dos homens (11,7%), a diferença também foi verificada em todas as Grandes Regiões. Por cor ou raça, no Brasil e em todas as Grandes Regiões a taxa era maior entre as pessoas de cor preta ou parda (15,4%) do que para brancos (11,5%). Por grupos de idade, os mais jovens apresentaram taxas de desocupação maiores (23,3% para aqueles de 14 a 29 anos de idade) e, por nível de escolaridade, aqueles com nível superior completo ou pós-graduação tiveram as menores taxas (6,8%).
PNAD COVID-19
A coleta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD COVID19 teve início em 4 de maio de 2020, com entrevistas realizadas por telefone em, aproximadamente, 48 mil domicílios por semana, totalizando cerca de 193 mil domicílios por mês, em todo o Território Nacional. A amostra é fixa, ou seja, os domicílios entrevistados no primeiro mês de coleta de dados permanecerão na amostra nos meses subsequentes, até o fim da pesquisa.
A pesquisa objetiva estimar o número de pessoas com sintomas referidos associados à síndrome gripal e monitorar os impactos da pandemia da COVID-19 no mercado de trabalho brasileiro.
Fonte: IBGE
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