Foto: reprodução redes sociais

Por Graciane Araújo

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) autorizou a quebra de sigilo de dados e imagens dos celulares e aparelhos eletrônicos do cabo da Polícia Militar do Piauí, Valério de Sousa Caldas Neto, que confessou ter matado o escrivão da Polícia Civil do Piauí, Alexsandro Cavalcante Ferreira, 45 anos. Na decisão, o juiz João Manoel de Moura Ayres, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, autorizou também a busca e apreensão na residência do PM.

O escrivão foi assassinado a tiros no último dia 12, no conjunto Caminho do Alvorada, bairro João XXIII, em Parnaíba, no litoral do Piauí. Horas após o crime, o cabo da PM se entregou e disse que atirou porque o policial civil estava em "atitude suspeita".

O caso é investigado pela Delegacia de Combate à Facção Criminosa, Homicídios e Tráfico de Drogas (DFHT) de Parnaíba que informou que "até o momento, não foi colhido na investigação policial nenhum elemento informativo que confirme a versão apresentada".

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O PM foi preso em flagrante e teve a prisão temporária decretada por 30 dias. Ele é foi autuado por homicídio qualificado, que impossibilitou a defesa da vítima. A pena é de reclusão de 12 a 30 anos.

Valério Neto está custodiado no presídio militar, em Teresina.

A Polícia Civil do Piauí disponibiliza um link para denúncias anônimas que possam auxiliar na elucidação do caso. 

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