Na manhã desta terça-feira (03/09), a Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Combate à Corrupção, deu início à Operação Turismo Criminoso, com o objetivo de cumprir cinco mandados de prisão temporária relacionados a um esquema de fraude no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) do Piauí e em financiamentos bancários fraudulentos.
Durante a operação, o policial civil Marcelo Soares da Costa, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), foi assassinado. A equipe do DRACO, coordenada pelo delegado Laércio Evangelista, estava em Santa Luzia do Paruá, no Maranhão, em apoio ao Departamento de Combate à Corrupção, para cumprir um mandado de prisão temporária contra Bruno Arcanjo, que reagiu à abordagem atirando.
Essa nova fase da operação é parte de uma investigação que começou em 2022, durante a Operação Hidra de Lerna, e que busca aprofundar o entendimento sobre outro braço da organização criminosa. O grupo, que começou a atuar em 2019, envolveu-se em práticas como o emplacamento de veículos inexistentes, transferências ilegais de propriedade e financiamentos fraudulentos, resultando em prejuízos ao DETRAN-PI.
As investigações revelaram que o grupo operava em várias frentes, com membros que tinham diferentes níveis de envolvimento, desde a fase de emplacamento até a comercialização dos veículos. Enquanto alguns desempenhavam papéis menores, outros eram líderes e mentores das operações.
Como funcionava o esquema
A organização criminosa utilizava despachantes e servidores do DETRAN para realizar o emplacamento de veículos inexistentes, utilizando notas fiscais falsas, entre outras práticas ilegais.
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