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| Foto: Reprodução |
Na manhã desta terça-feira (19/11), moradores e turistas da Praia do Maramar, em Luís Correia, no litoral do Piauí, foram surpreendidos com o encalhe de uma baleia cachalote em avançado estado de decomposição. O animal, de grandes proporções, chamou a atenção e mobilizou diversas equipes especializadas para o local.
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A bióloga Werlanne Mendes, vice-presidente do Instituto Tartarugas do Delta, informou que equipes da ONG e outros órgãos atuaram no local, que foi isolado para garantir a segurança dos envolvidos e avaliar as medidas adequadas para a remoção da baleia. Segundo a bióloga, a estimativa é que o animal tenha morrido há cerca de três ou quatro meses.
"A coleta do material genético é fundamental para investigar as possíveis causas da morte, além de contribuir para os estudos sobre as condições de vida e ameaças enfrentadas pelas cachalotes em nossas águas", explicou Werlanne Mendes.
A Prefeitura de Luís Correia disponibilizou um trator para auxiliar no transporte e posterior enterramento do animal na própria praia, uma prática comum nesses casos para evitar problemas de saúde pública e impactos ambientais.
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Sobre a espécie
A cachalote (Physeter macrocephalus) é uma das maiores espécies de cetáceos. É comum avistá-las ao longo da costa brasileira, especialmente no Nordeste. Os machos podem alcançar até 20 metros de comprimento e pesar 45 toneladas, enquanto as fêmeas são menores, chegando a 17 metros e 14 toneladas.
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Esse encalhe reforça a necessidade de atenção para os desafios enfrentados pela vida marinha, como poluição, colisões com embarcações e mudanças climáticas. O evento também destaca a importância do trabalho das organizações que atuam na preservação da biodiversidade marinha.
As investigações sobre o caso seguem em andamento, e os resultados deverão ser divulgados assim que concluídos.
(Redação - Cidades em Evidência)
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