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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Menina transferida de Parnaíba com suspeita de envenenamento morre no HUT

 


Até o momento, outras duas pessoas da mesma família já morreram após consumirem o primeiro almoço de 2025

Por EDUARDO MACHADO
PARNAÍBA-PIAUÍ
10h37

Maria Lauane Fontenele, de 3 anos, que foi transferida de Parnaíba para o Hospital de Urgência de Teresina com suspeita de envenenamento, morreu na madrugada desta segunda-feira (06/01). A informação foi confirmada pelo HUT. Até o momento, outras duas pessoas da mesma família já morreram após consumirem o primeiro almoço de 2025.

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Maria Lauane Fontenele (vítima).
Foto: reprodução.

A menina chegou a Teresina, na última sexta-feira (03), numa aeronave do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU - Aéreo). Além dela, outra criança de quatro anos também foi transferida de Parnaíba para a capital, de ambulância.

As duas meninas moram na casa onde pelo menos nove pessoas foram intoxicadas após consumir alimentos supostamente envenenados.

Segundo o médico, Rogério Medeiros, diretor técnico do HUT, a menina morreu por volta de 2h25 devido à falência de múltiplos órgãos. A outra criança, de quatro anos, que também foi transferida de Parnaíba para o HUT, em Teresina, segue internada na UTI pediátrica da unidade de saúde.

Maria Lauane é filha de Francisca Maria Silva, de 32 anos, que segue internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba. O estado dela é considerado grave, mas estável.

Francisca também é mãe do bebê, Igno Davi Silva, de 1 ano e 8 meses, que faleceu na última quinta-feira (02) e irmã de Manoel Leandro da Silva, 18 anos, que morreu logo após consumir o alimento intoxicado, no dia 1º de janeiro.

Um caso de envenenamento semelhante já aconteceu na família em 2024, quando Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos, comeram cajus envenenados com chumbinho. À época, uma vizinha das crianças foi apontada como autora do envenenamento. Na casa dela a polícia encontrou substância compatível com a encontrada nos cajus. Revoltada a população queimou a residência da mulher. Ela foi presa e segue no sistema prisional à disposição da Justiça.

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