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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Padrasto é preso suspeito de envenenamento que matou quatro pessoas em Parnaíba

 


Francisco, que também consumiu o alimento envenenado, foi hospitalizado.

Alexia Dias
Por: Alexia Dias
08/01/2025 às 08h02 Atualizada em 08/01/2025 às 08h28
Padrasto é preso suspeito de envenenamento que matou quatro pessoas em Parnaíba
Suspeito de envenenamento que matou quatro pessoas é preso no Piauí/ Foto: Elbert Ribeiro/TV Clube

Um homem identificado como Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi detido na manhã desta quarta-feira (8), acusado de envolvimento no envenenamento que resultou na morte de quatro pessoas de sua família em Parnaíba, litoral do Piauí. A prisão ocorre enquanto a Polícia Civil do Piauí (PCPI) avança nas investigações sobre o caso, que abalou a comunidade local no início de 2025.

No dia 1º de janeiro, nove pessoas da mesma família ingeriram um baião de dois (arroz com feijão) contaminado com terbufós, um inseticida altamente tóxico similar ao “chumbinho”. Entre as vítimas, quatro faleceram, incluindo duas crianças, e uma menina de quatro anos permanece internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Francisco, que também consumiu o alimento envenenado, foi hospitalizado na ocasião, mas recebeu alta pouco tempo depois. Ele foi preso preventivamente enquanto as autoridades tentam esclarecer quem adicionou o veneno ao alimento e qual seria a motivação do crime.

Falecidos:

• Manoel Leandro da Silva, 18 anos (enteado de Francisco de Assis);

• Igno Davi da Silva, 1 ano e 8 meses (filho de Francisca Maria);

• Lauane da Silva, 3 anos (filha de Francisca Maria);

• Francisca Maria da Silva, 32 anos (mãe de Lauane e Igno Davi, e irmã de Manoel).

 

Internada:

• Menina de 4 anos (filha de Francisca Maria e irmã de Lauane e Igno Davi).

 

Sobreviventes que receberam alta:

• Francisco de Assis Pereira da Costa, 53 anos (padrasto de Manoel e Francisca);

• Adolescente de 17 anos (irmã de Manoel);

• Maria Jocilene da Silva, 32 anos (vizinha);

• Menino de 11 anos (filho de Maria Jocilene).

 

Outro caso de envenenamento na família:

 

Em agosto de 2024, dois meninos da mesma família, de 7 e 8 anos, morreram após comerem cajus envenenados. Na época, a polícia identificou a responsável como uma vizinha que ofereceu os frutos contaminados às crianças. Ela está presa, acusada de duplo homicídio qualificado.

Segundo a Polícia Civil, não há conexão entre o caso dos cajus e o envenenamento do baião de dois, mas ambos evidenciam um histórico de tragédias envolvendo essa comunidade.

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