Navio Parnaíba completa hoje 71 anos de bons serviços prestados à Marinha do Brasil |
O nome do Navio Parnaíba, foi em homenagem ao nosso
Grande Rio Parnaíba. O nome Parnaíba já foi utilizado como nome de batismo de
navios pela Marinha do Brasil por cinco vezes. O primeiro dos navios, uma
lancha-canhoneira, lutou pelo Império contra os insurgentes na revolta
conhecida como “Balaiada”, no Maranhão, entre os anos 1838 e 1841, incorporada
à Força Naval comandada pelo então Capitão-Tenente Joaquim Marques de Lisboa,
mais tarde Almirante e Marquês de Tamandaré, patrono da MB.
O segundo Parnaíba, uma canhoneira a vapor, foi
incorporado em onze de junho de 1859, mesma data que alguns anos mais tarde
seria marcada pela Batalha Naval do Riachuelo, combate do qual tomou parte
integrando a 3º Divisão Naval da Esquadra, sob o Comando do Almirante Barroso.
Foi no seu convés que se registraram as cenas heroicas e os atos de bravura do
Guarda-Marinha Greenhalgh e do Imperial Marinheiro Marcílio Dias.
O terceiro navio a ostentar o nome foi uma corveta
mista, incorporada em 1879 e que teve como Comandante, dentre outros, o então
Capitão-de-Fragata Luís Filipe de Saldanha da Gama. A dezesseis de novembro de
1889, coube à Parnaíba transportar, em parte da viagem, a família imperial
brasileira, banida do país pela implantação da República.
O quarto navio batizado Parnaíba, um cruzador
auxiliar, serviu à Marinha do Brasil somente entre agosto e novembro de 1917,
sendo logo desincorporado e passando a frota da Companhia de Navegação Lloyd
Brasileiro. Anos depois, porém, em maio de 1942, foi torpedeado e afundado,
vítima da campanha submarina alemã na Segunda Guerra Mundial.
Assim, os Parnaíba tiveram seus nomes marcados pela
participação em combate ou como palco para importantes momentos da história de
nosso país. Não é diferente com o quinto Parnaíba. Construído no Arsenal de
Marinha da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, o Monitor Parnaíba completa hoje
71 anos de bons serviços prestados à Marinha do Brasil.
Redação do Jornal da Parnaíba com informações de
Edilson Morais Brito e Roger C Jacob.
FONTE JORNAL DA PARNAIBA
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