Professores e técnicos administrativos da UFPI paralisaram as atividades.
Em 2012, 57 das 59 universidade federais aderiram a greve.
Em 2012, 57 das 59 universidade federais aderiram a greve.
Professores e técnicos administrativos da Universidade pararam as atividades
Professores e técnicos administrativos da Universidade Federal do Piauí paralisaram as atividades durante nesta quarta-feira (22). A manifestação faz parte do movimento Jornada Nacional de Lutas que acontece em várias instituições federais de ensino do país. Os servidores cobram melhores condições de trabalho. Diante da paralisação, estudantes temem que mais uma greve possa acontecer.
A universitária Ingrid Farias disse que teme que um novo movimento grevista aconteça na Universidade Federal do Piauí. “No ano passado eu cursava Biologia no campus de Parnaíba e lembro da correria que foi quando os docentes retornaram às aulas. Tivemos aulas extras e muitos trabalhos”, afirmou Ingrid Farias.
Universitários temem que mais uma greve aconteça na UFPI
Agora em um novo curso, Ingrid Farias
relata a insegurança que os calouros vivem. “Ninguém quer passar anos e
anos estudando porque os professores resolveram aderir a uma greve.
Espero que a paralisação seja apenas nesta quarta-feira e que não se
prolongue por mais tempo”, comenta a universitária.
Ana Karolina também é caloura do curso
de medicina veterinária e não esconde a frustração que teve quando soube
que o período letivo que iniciaria em março só teve aulas a partir do
dia 20 de maio.
“Quando sai o resultado com sua
aprovação em uma universidade, o que mais desejamos é que o primeiro dia
de aula chegue logo e como houve greve em 2012, o período letivo ficou
atrasado. Rezo para que greve não aconteça durante o tempo que estiver
estudando na UFPI”, diz Ana Karolina.
Em 2012, 57 das 59 universidade federais aderiram a greve dos servidores que durou mais de quatro meses.
Mário Ângelo fala sobre paralisão nesta quarta-feira
Segundo o presidente da Associação dos
Docentes da Universidade Federal do Piauí (Adufpi), Mário Ângelo, a
paralisação é um alerta ao Ministério da Educação por melhores condições
de estrutura para professores e técnicos administrativos.
“Os docentes devem se reunir no sábado
(25) para avaliar as atividades e tirar as conclusões e posicionamentos
da categoria. Representantes de cada universidade deverá se reunir em
Brasília nos dias 24 e 25 deste mês para decidir os rumos da
paralisação”, finaliza.
Foto: Gilcilene Araújo/G1
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