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quinta-feira, 27 de junho de 2013

CORRUPÇÃO: MAIS UM CASO DE LARANJA NA CÂMARA MUNICIPAL DE PARNAÍBA: Presidente da Câmara Neta Castelo Branco é acusada de usar ex-assessora como “laranja”

Ex-assessora operacional diz ter assinado recibos, não ter recebido valores conforme assinados, nunca ter dado um dia de expediente, estar devendo empréstimo consignado que não fez e ainda afirma que nesse período trabalhava em empresa privada da cidade com carteira assinada.
Ex-assessora operacional Maria Eliane Alves dos Santos
A Sra. Maria Eliane Alves dos Santos, em entrevista concedida para Rádio Globo Parnaíba, denunciou a presidente da Câmara Municipal de Parnaíba, vereadora Francisca das Chagas Castelo Branco Neta. Eliane revelou ter conhecido Neta em 2008, ter trabalhado na campanha eleitoral de Neta e por esse motivo a vereadora disse que iria ajudá-la com uma doação mensal de R$ 200,00. Durante todo ano de 2012 a promessa foi cumprida e Eliane disse que “a ajuda foi muito bem vinda”, serviu muito para auxiliar nas despesas do filho que é portador de uma deficiência.
Presidente da Câmara de Municipal de Parnaíba Neta Castelo Branco
Ela contou que todo dia 20 de cada mês, ia à câmara, assinava uma folha de pagamento, deixava a carteira de identidade com uma pessoa de nome Kátia e no final da tarde a assessora entregava-lhe os R$ 200,00 e devolvia-lhe seu R.G.
Eliane diz que nunca teve a curiosidade de ler o que estava assinando, pois acreditava que os papéis eram referentes aos R$ 200,00. Nesse mesmo período de 2012, segundo sua afirmação em entrevista, era funcionária registrada em uma empresa privada, local aonde de fato dava expediente e nunca deu um dia de serviço ao Legislativo Municipal.
A partir de janeiro de 2013, conforme diz Eliane, não recebeu mais a tal ‘ajuda’ de R$ 200,00 mensais. Com o filho doente e poucas condições financeiras, ela procurou o INSS para conseguir para a criança o benefício da LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), que visa a proteção social de idosos e deficientes independente de contribuição à seguridade social. Foi então informada que o garoto não se incluía no atendimento pela LOAS porque a mãe auferia por mês um salário de R$ 900,00.
Eliane afirma ter ficado surpresa , assustada e saiu em busca da verdade, quando descobriu que há um ano e cinco meses era funcionária da Câmara Municipal no cargo de Assessora  Operacional  com salário de R$ 900,00 (novecentos Reais), valor que ultrapassava o limite da renda familiar exigida pela LOAS.
FONTE CHAMADA GERAL 

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