Remoção depois das 22h só no dia seguinte.
Há dois anos funcionando o
serviço de remoção de cadáveres por uma equipe destacada do IML, em
Parnaíba o serviço foi restrito somete até às 22h. A decisão se deve a
falta da insalubridade nunca paga aos policiais desde que o serviço
começou a funcionar no extremo norte do Piauí. A informação é de
Robinson Castillo, diretor regional do Sindicato dos Policiais Civis do
Piauí (Sinpolpi).
Durante as atividades de traslado, os
policiais civis Luís Beline, Robinson Castillo e outros realizavam a
qualquer hora e nas condições inadequadas com relação ao estado dos
cadáveres. Segundo Castillo, não há ainda disponibilidade de
equipamentos próprios. Estes também realizavam ações de perícia como
tirar fotos e o levantamento de informações. Pela garantia da
insalubridade o corpo será removido depois das 22h somente no dia
seguinte. "Os casos de morte natural agora são de responsalbilidade da
Vigilância Sanitária", informou Castillo.
O diretor regional do SINPOLPI alertou
que as delegacias do 1° e 2° distritos policiais estão com as
investigações anuladas por falta de funcionários. As munições
disponíveis já têm dois anos, sendo que a validade é de seis meses. Os
coletes vencidos em 18 de abril foram devolvidos e ainda não
substituídos. A categoria deseja proporcionalidade com o salário dos
delegados que teve aumento de 600% e aponta a péssima estrutura das
delegacias. Diante da infraestrutura débil e das condições frágeis de
trabalho a Polícia Civil só está atendendo os casos que possibilitam
agir dentro da legalidade.
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