Trata-se da contratação, por R$ 6,5 milhões, de uma ONG comandada por um ex-assessor do PT
Sob comando do senador piauiense Wellington Dias desde janeiro de 2023, o Ministério do Desenvolvimento Social está no centro de uma denúncia sobre a contratação, por R$ 6,5 milhões, de uma Organização Não-Governamental (ONG) comandada por um ex-assessor do PT que vem repassando verbas para entidades lideradas por atuais e ex-auxiliares de parlamentares petistas.
A informação está em reportagem de página inteira na edição desta quinta-feira do jornal O Globo, que informa ser o acordo entre a pasta e a ONG destinada à “distribuição de quentinhas para pessoas em vulnerabilidade social, como a população em situação de rua.
O jornal esteve nos endereços informados ao governo federal e não encontrou sinais da produção e distribuição de alimentos.
Informa o diário carioca que o convênio entre a pasta e a ONG foi firmado em novembro de 2024 “no escopo do programa Cozinha Solidária, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- Participe do nosso grupo de WhatsApp
- Participe do nosso grupo de Telegram
- Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos
A reportagem diz que Ministério do Desenvolvimento Social contratou por R$ 5,6 milhões uma ONG de um ex-assessor do deputado federal Nilto Tatto (PT-SP). A organização vem repassando verbas para outras entidades comandadas por petistas, uma das quais é a Cozinha Solidária Madre Teresa de Calcutá, que deveria entregar 4.583 refeições mensalmente. Aparentemente, no endereço fornecido pela ONG nada funciona.
Essa ONG pertence a Paula Souza Costa, que até dezembro do ano passado estava lotada no gabinete do ex-vereador de São Paulo Arselino Tatto (PT), que não se reelegeu em 2024.
De acordo com O Globo que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à disse que realizará visitas para monitorar o projeto e caso “seja constatada qualquer irregularidade no cumprimento do objeto pactuado ou na utilização dos recursos, serão adotadas as medidas cabíveis, que podem incluir o corte no repasse de recursos, a solicitação de devolução dos valores à União e a inabilitação das cozinhas”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário