Os agentes reivindicam do governo a reestruturação da carreira, a
discussão de novas políticas salariais e a troca do atual diretor-geral
da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello Coimbra.
Segundo o presidente da Fenapef, o atual diretor não consegue gerir
adequadamente a instituição. “Há disputas internas na PF e o diretor
não é competente para administrar [essas disputas]. Queremos alguém de
fora da PF que seja gestor, que saiba apaziguar as disputas”, declarou.
O sindicato aprovou o indicativo de greve na manhã de hoje. Até
sexta feira, os sindicatos estaduais devem definir como irão operar.
Segundo Wink os estados têm essa autonomia por causa da particularidade
de cada um. “Em São Paulo e Rio de Janeiro, temos dois grandes
aeroportos, então pode haver operação-padrão na alfândega. Em Brasília,
pode afetar a emissão de passaportes. No Amazonas, no Rio Grande do Sul,
a fiscalização das fronteiras pode ser prejudicada”, afirmou.
Investigações especiais como a Operação Monte Carlo, que prendeu o
empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos
Cachoeira, também podem ser afetadas. O presidente da Fenapef ressaltou
que a paralisação de investigações importantes será analisado caso a
caso.
Segundo o sindicalista, a intenção dos agentes da PF é não
prejudicar a segurança do país, de maneira a manter a confiança da
população. O Ministério do Planejamento informou que as negociações com
as categorias em greve estão abertas e que entre os dias 13 e 17 darão
posicionamentos a todas as reivindicações.
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