Médicos do Piauí emitem Nota de Repúdio a Florentino Neto por não disponibilizar materiais de Equipamento de Proteção Individual (EPI), para os profissionais de saúde
O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi), emitiu neste sábado, 28, uma Nota de Repúdio ao secretário municipal de Saúde do Estado, Florentino Neto, por não disponibilizar materiais de Equipamento de Proteção Individual (EPI), para os profissionais que integram o grupo de risco da COVID-19 e por manter os profissionais vulneráveis em atividade.
“O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi), expressa publicamente seu mais veemente REPÚDIO a atitude do Sr. Florentino Alves Veras Neto, que, de forma temerária, está ponde em risco a vida dos médicos e servidores públicos do Estado do Piauí, ao não prover a proteção adequada e eficiente da saúde e segurança desses profissionais e manter em atividade os médicos que integram o grupo de risco da COVID-19. Ressaltamos que tais omissões são inaceitáveis e serão rechaçadas de todas as formas possíveis”, diz um trecho da nota.
“Ocorre que, apesar das advertências emitidas por este Sindicato, o Sr. Secretário tem se mantido inerte, desobedecendo às recomendações de segurança preconizadas e expondo tais profissionais a uma verdadeira missão suicida. A atitude do gestor é completamente arrazoada e constitui imprudência com a vida do profissional médico, que luta diariamente para trazer qualidade de vida à população, apesar de toda a precariedade da saúde pública, da falta de material e, principalmente, das condições dignas de trabalho que deveriam ser asseguradas ... O SIMEPI, desde já, reputa inaceitável, e orienta que nenhum dos médicos do mencionado grupo de risco seja exposto a ambientes de trabalho sujeitos à COVID-19, bem como que os médicos em atividade não trabalhem sem EPIs adequados para o atendimento. É inadmissível que as vidas dos profissionais médicos deste estado sejam arriscadas por mera inércia do governo estadual, que, ciente da situação, não poderá se olvidar da consequente responsabilização por comprometer a vida de seus servidores”, pontua outro trecho.
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