OU
Chega! O Estado não deve declinar-se diante dos vícios malignos que se
enraízam na sociedade, iguais uma catapulta letífera que desafia os
princípios de inteligência dos organismos policiais. O rigor da lei
faz-se necessário para combater às células nocivas e perniciosas que são
os traficantes do mal social. O direito da força é preciso para quem
não teme o caráter intimidativo da pena. Medidas paliativas, os
infratores consideram um afrouxamento do Estado.
Urge uma ação severa para conter o avanço das ervas malditas que se
encontram dissiminadas, principalmente na geração jovem. Uma mocidade
perdida; geração de drogados, verdadeira “academia” de marginais,
criminosos em potencial! A prática do crime tornou-se um costume, tendo
como respaldo o abrandamento das leis. O Estado não acha o veio da
solução; portanto, está impotente! Enquanto isso o problema grave social
persiste e a sociedade em desespero, permanente em face à insegurança
reinante.
A inteligência policial com sua metodologia própria, técnicas acessórias
e, apesar dos planejamentos operacionais, não se pestaneja para
afirmar, que o Crack dribla todas as inteligências policiais, como sendo
um verdadeiro ”Craque” do ilícito penal que pretende destruir o valor
do Estado. Precisa-se ser combatido com o direito da força, sufocando,
principalmente quem negocia com o produto destruidor e cruel da paz
social.
O panteão da pedra demoníaca é justamente nas escolas, bancas de jornais
e em outros locais estratégicos do crime. Os infratores formam as
chamadas galeras da morte e saem praticando crimes genéricos, e, a
polícia não é onipresente para se encontrar em todas as partes ao mesmo
tempo, o que de fato é inconcebível.
A revolta mais ardente é na camada de baixa renda. Falta tudo! Trabalho,
alimentos e estudos. Normalmente, a prole é sem controle e faltam
recursos para sustentação da família. Sem emprego, pais e filhos, bem
como a ausência do Estado, então, se enveredam no comércio das ervas
nocivas como usuários e fornecedores.
Certo é que o Estado não deve cruzar os braços, deixando que o mal vença
o bem. Combatendo a fonte, (traficante) com certeza a paz social possa
prosperar, pois, a tranquilidade pública é dever do Estado.
Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM/RR – Bel. em Direito - Cronista -
Membro da ABI/Seccional Norte – Escritor – Membro da Academia
Juazeirense de Letras.
Fonte: Blog do Geraldo José/Blog Diniz K-9
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