Manifestantes jogaram doces, dinheiro e cascas de banana nos parlamentares e chamaram deputados de traidores.
Atualizada às 11h50
Os deputados Cícero Magalhães (PT) e Firmino Filho (PSDB) estão atacando o Governo do Estado neste momento, durante tumultuada sessão sobre votação da lei que institui o piso nacional de professores para os docentes da rede estadual do Piauí.
Magalhães batizou o projeto encaminhado pelo
governador Wilson Martins de “Golpe Wilsão”, diz que este prejudica os
professores e que o ano letivo pode estar perdido. "É uma grande
covardia e selvageria o governo de retirar direitos históricos",
definiu.
Firmino Filho, em meio a gritos dos manifestantes, fez um apelo para que a assembleia não aprove a lei porque "o projeto encaminhado desrespeita as negociações, inclusive a reunião na qual os parlamentares participaram".
Firmino Filho, em meio a gritos dos manifestantes, fez um apelo para que a assembleia não aprove a lei porque "o projeto encaminhado desrespeita as negociações, inclusive a reunião na qual os parlamentares participaram".
Publicada às 11h31
O projeto de Lei que regulamenta o piso dos professores no Piauí está sendo aprovado em meio a tumulto na Assembleia Legislativa. Os manifestantes vaiam os deputados e atiram dinheiro e doces contra eles e chamam os parlamentares de traidores. A sessão teve de ser interrompida por dez minutos.
A
Polícia Militar foi chamada e está contendo os manifestantes.
Aproximadamente 100 professores estão em frente ao prédio e os PMs estão
limitando a entrada no plenário.
O projeto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e está sendo encaminhado agora para ser aprovado no plenário.
Segundo
a presidente do Sinte, Odeni de Jesus, “esse projeto afronta os
professores, não paga o piso a todos e acaba a gratificação do incentivo
à docência”. Ela acrescenta que 95% dos docentes não terão reajuste.
Os
docentes vaiaram o projeto e prometem divulgar notas indicando quais
parlamentares votaram contra o projeto e quais foram a favor.
Integrantes das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) também foram acionados.
O
deputado Marden Menezes (PSDB) foi à tribuna e disse que o projeto é um
golpe do governador Wilson Martins e que o estado vive um momento de
“extrema crise”.
A professora Lourdes Melo também fez um protesto e foi contida, dando início a um novo tumulto.
Relatora
A
deputada Tasmânia Gomes de Medeiros, a Belê (PSB), relatora do projeto
que o piso dos professores informou, em entrevista à TV Cidade Verde,
declarou que os deputados estaduais aprovaram o reajuste “sofrendo”.
“Entendemos que os professores tem o direito, mas temos a convicção que o
governo não tem condição fiscal ou financeira de atender o reajuste.
Tivemos coragem de ir contra uma categoria organizada porque entendemos
que é o que era possível fazer”, pontua.
Segundo
a parlamentar, o reajuste não pode ser maior porque afetaria as contas
do Estado e poderia gerar atrasos no futuro. Belê reitera que por
diversas vezes foram negociadas índices de reajuste e criticou emendas
sugeridas nesta segunda-feira. “Votamos o que foi amplamente discutido.
Alguns deputados apresentando emendas hoje querendo transformar em um
palanque político”, criticou.
Fonte:
Redação Carlos Lustosa Filho
redacao@cidadeverde.com
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