Vídeo passará por perícia e pode servir como prova. Adolescente conta que tomou iniciativa para ter prova.
Um vídeo com cenas de abuso sexual será periciado pela Polícia e é uma das provas contra o pensionista da Secretaria da Fazenda, José Abílio da Silva Junior, 48 anos. Um adolescente de 14 anos denunciou o pensionista de pedofilia e abuso sexual que é investigado pela Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente.
Jordana Cury/Cidadeverde.com
Veja o vídeo
Há um ano, o adolescente denunciou o caso. Sem provas, o garoto teria resolvido gravar o vídeo e entregar à polícia. O vídeo, segundo depoimento, foi gravado no dia 21 de junho. Três celulares, um cartão de memória e um tablet foram entregues à DPCA.
Segundo o comandante da Companhia Independente do Promorar, capitão Flávio Santos, a polícia foi procurada pela mãe do garoto e fez, então, o flagrante.
A prisão ocorreu no sábado (29). O acusado e o menor de idade estavam na casa em que o pensionista mora, vestindo apenas roupas íntimas. Na TV, eles assistiam a um vídeo pornográfico, segundo a polícia.
José Abílio Júnior, no momento do flagrante
"Fazia tempo que ele parava o carro para mim e mandava eu entrar e eu não queria. Aí eu e minha mãe fomos na delegacia e ela disse que não podia fazer nada e precisava de prova. Eu fiquei com raiva e entrei no carro escondido da minha mãe e gravei a conversa e o vídeo", declarou o garoto durante a prisão em vídeo gravado pela polícia.
De acordo com o capitão, o vídeo feito pelo garoto foi entregue como prova à DPCA. "Ele é um menino muito esperto e tem um bom relacionamento com a mãe. Ele contou a ela e tomou a iniciativa de filmar. O vídeo mostra ele fazendo sexo oral com o acusado", explica o capitão Flávio Santos, comandante da Companhia Independente do Promorar.
A delegada Andrea Magalhães confirmou a existência do vídeo. "No depoimento, o adolescente contou que houve sexo oral. O vídeo vai ser periciado e pode ser usado como prova no processo. Vai depender se dá ou não para identificar o acusado e o adolescente ou ainda se foi feito de forma legal", explica a delegada.
fonte
Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com
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